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Campo Grande, 18 de abril

Ainda sem nome para o governo, PT quer dobrar votação para deputado federal

Nas contas de Vander Loubet, que busca a reeleição, 230 mil votos já são suficientes para conseguir duas vagas

Por Nyelder Rodrigues
11/04/2022 • 08h10
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Donos de aproximadamente 150 mil votos em 2018 para cargos de deputado federal, os petistas de Mato Grosso do Sul almejam melhorar essa marca, já que passados quatro anos o cenário político brasileiro é totalmente diferente de outrora.

Enquanto naquela época o ex-presidente Lula enfrentava problemas com a Justiça, chegando a ser preso em decorrência da Lava Jato, hoje o líder-mor do partido da estrela vermelha conseguiu ficar em liberdade e anular atos feitos pelo ex-juiz Sergio Moro.

Além disso, Lula se beneficia do crescimento da rejeição por Jair Bolsonaro (PL) e lidera as pesquisas de intenção de voto. Para o PT sul-mato-grossense, o panorama do lulopetismo novamente em ascendência faz com que o partido possa almejar melhoras no Estado.

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"É natural que na eleição para deputados federais o presidente puxe votos. É muito provável que façamos dois [deputados federais], até porque a conta que agora se faz é que o partido que obtiver 230 mil votos na somatória dos candidatos mais a legenda, ele segura a segunda vaga na sobra. Eu estou muito otimista", explica o deputado federal Vander Loubet.

Vander é candidato a reeleição e ainda espera que o partido também garanta quatro ou até cinco cadeiras na Assembleia Legislativa, sendo otimista na previsão. Atualmente a sigla tem dois deputados estaduais, que tentam a reeleição: Amarildo Cruz e Pedro Kemp.

"Temos que dobrar a votação da outra eleição. Nossa chapa teve em torno de 150 mil votos em 2018, então temos clareza que faremos dois. Temos que alargar nossa votação para conquistar isso" comenta outro pré-candidato à Câmara Federal, Jaime Teixeira - que também é presidente da Fetems e tem 40 anos de atuação política no Partido dos Trabalhadores.

GOVERNO

Já quanto a disputa pelo Governo do Estado, o PT tinha o ex-governador Zeca como o principal nome para entrar na corrida, fazendo assim um palanque com mais apelo popular para a campanha a presidente de Lula. Contudo, Zeca desistiu da briga e abriu uma lacuna.

O nome do professor universitário Thiago Botelho chegou a ser pré-indicado para posição, mas ele prefere concorrer ao Senado. Assim, abriu-se espaço para a advogada Giselle Marques assumir o posto de pré-candidata pelo partido, situação que vem tendo bom encaminhamento.

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