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Campo Grande, 20 de abril

Alta da gasolina mantém inflação elevada na Capital

Índice desacelerou em outubro, mas acumula aumento de 11,4% em 12 meses

Por Giovanna Dauzacker
10/11/2021 • 12h45
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A alta do preço da gasolina, de 2,85% em outubro, foi responsável pelo maior impacto individual da inflação no mês. Com isso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se manteve elevado mesmo com desaceleração frente a setembro.

Essa foi a sexta alta consecutiva do valor do combustível, que subiu 32,7% no ano. Aliado aos altos preços pagos pelo etanol e diesel, que aumentaram 3,35% e 6,57%, respectivamente no mês passado, os três contribuíram para que o grupo Transportes tivesse a maior influência na inflação, de 0,44 ponto percentual com 1,97% de alta.

No grupo habitação houve uma desaceleração em sua variação influenciada pela energia elétrica residencial (-2,46%), que no mês anterior representou alta de 4,43%. Isso ocorreu devido a lei sancionada pelo governo estadual, em setembro, que reduziu o ICMS sobre a conta de energia elétrica. A alta mais representativa no grupo foi do gás de botijão (5,17%), que acumula alta de 41,9% desde julho de 2020.

A inflação aumentou 1,05% em outubro, queda de 0,20 ponto percentual com relação ao mês anterior. No entanto, em 12 meses, a alta acumulada é de 11,41% e de 8,24% no ano.

Outros setores de produtos que contribuíram com a elevação dos preços foram Alimentação e bebidas (1,4%), Vestuário (1,73%) e Artigos de residência (1,1%). Educação foi o único grupo que apresentou queda, de 0,10%. 

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