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Campo Grande, 19 de abril

Campo Grande tem maior número de variantes em circulação do estado

Capital possui 13 tipos de variação, incluindo a Delta

Por Giovanna Dauzacker
07/10/2021 • 13h10
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Mato Grosso do Sul possui 21 variantes da SARS-CoV-2 em circulação em 64 municípios, segundo o mapeamento genômico feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). O maior número de tipos está presente na Capital, são 13 registradas, incluindo a Delta.

Depois de Campo Grande, aparecem Dourados e Chapadão do Sul, com seis tipos de variantes cada, seguidas de Três Lagoas, com pelo menos cinco identificadas. Já Anaurilândia, Bataguassu, Caarapó, Caracol, Cassilândia, Glória de Dourados, Jaraguari, Jateí, Juti e Laguna Carapã não registraram a presença das variantes.

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, ressaltou que a aceleração da vacinação ajudou a conter a chegada de novas variantes. “Nós tivemos a confirmação da presença da Delta desde julho no nosso território. A vacinação, principalmente nos 13 municípios da fronteira, nos ajudou e evitou que a Delta se espalhasse. A nossa estratégia continua a mesma, de avançar na aplicação da segunda dose ou dose reforço nos idosos e profissionais de saúde. A pandemia ainda não passou e precisamos estar atentos a estas variantes”.

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Variantes em MS

Dos 21 tipos do vírus identificados no estado, a predominância ainda é da linhagem P.1, originária de Manaus (AM), que foi identificada em 47 municípios. Segundo o infectologista Júlio Croda, a variante predomina também em todo o país.

“A P.1 é a variante que domina todos os estados do Brasil. Ela é uma variante mais transmissível e acomete os mais jovens. A maioria das pessoas internadas eram de jovens, contaminadas por conta da P.1, porque ela ter uma carga viral mais elevada”, explica.

 Já a Delta (B.1.617.2 e AY.4), está presente em quatro cidades, Corumbá e Ladário e mais recentemente em Amambai e Campo Grande.

No Estado, o Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen/MS), monitora a evolução do Coronavírus no Estado. “Nós recebemos resultados de sete novos casos, sendo três de Amambai e quatro de Campo Grande. As amostras são de agosto e foram realizadas pela Fiocruz do Amazonas. Entretanto, das 485 amostras sequenciadas, a prevalente é a P.1. Já a variante Delta equivale a 2% das amostras sequenciadas. Em Mato Grosso do Sul foram identificados 10 casos da variante Delta”, explica o diretor do Lacen/MS, Luiz Henrique Ferraz Demarchi.

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