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Campo Grande, 25 de abril

“Cancelamento” do voto impresso representa derrota para Bolsonaro

Atuação de bancada sul-mato-grossense na votação da emenda à constituição foi contrária ao presidente

Por Redação
11/08/2021 • 18h00
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Depois de um dia tenso em Brasília, com desfile militar na Praça dos Três Poderes, a Câmara dos Deputados rejeitou e arquivou a proposta de emenda à Constituição (PEC), que propunha o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. A bancada federal de Mato Grosso do Sul votou em peso. Todos os deputados sul-mato-grossenses participaram da sessão.

Mas o resultado final representa uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, que vem colocando sob suspeita sistema de votação por meio da urna eletrônica. Ele diz que o sistema é vulnerável a fraudes. Para ser aprovada, a PEC precisava de, no mínimo, 308 votos. No entanto, o texto elaborado pela deputada Bia Kicis (PSL-DF) teve o apoio de apenas 229 deputados e 218 votaram contra a PEC, e um parlamentar se absteve.

Essa única abstenção foi do deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que foi alvo, nas declarações de Bolsonaro, de fraude nas urnas eletrônicas quando disputou a Presidência da República em 2014. Para Bolsonaro, Aécio foi vencedor daquela eleição. Confira a coluna completa no link abaixo:

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