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Campo Grande, 25 de abril

Coletas de DNA de detentos serão feitas em todos os presídios de MS

Banco de dados do estado conta com cerca de 1.500 perfis genéticos de condenados

Por Giovanna Dauzacker
17/09/2021 • 15h00
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O Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF) deve repetir o mutirão para coleta de amostras de DNA de presos em todos os presídios de Mato Grosso do Sul. Segundo a diretora do IALF, Josemirtes Fonseca Prado da Silva, todos os detentos condenados devem passar pelo procedimento.

“A coleta será realizada gradativamente, até termos coletado de todos os condenados por crime doloso, praticado com violência grave contra pessoa, contra a vida e sexuais. Aqueles que não foram condenados ainda não passarão pela captação das amostras”.

O material será incluído nos Bancos Estadual e Nacional de Perfis Genéticos, que têm caráter sigiloso, para ser utilizado como forma de identificar autores de crimes.

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Com essas informações cadastradas no banco, é possível apontar a autoria de crimes sem solução, além de comprovar a inocência de suspeitos e interligar um caso com outras investigações das demais esferas policiais.

A captação ocorre desde o fim de 2017, mas foi suspensa devido à pandemia, e retomada na última quinta-feira, no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste, em Campo Grande. Ainda não há previsão da data da próxima. “Primeiro vamos terminar de organizar esta coleta do dia 16”, explica Josemirtes.

Ao todo, o banco de dados do estado conta com cerca de 1.500 perfis genéticos.

Mato Grosso do Sul integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. A RIBPG é formada, atualmente, por 22 laboratórios de genética forense vinculados a unidades de perícia estaduais, distrital e federal.

 

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