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Campo Grande, 20 de abril

Há mais de 7 meses desmoronada, ponte causa dor de cabeça no Santa Emilia

Com apenas uma via liberada, moradores e comerciantes aguardam conclusão da obra

Por Isabelly Melo
15/07/2021 • 14h31
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Após chuva intensa que caiu sobre Campo Grande em dezembro de 2020, a ponte localizada na rua Panambivera, que dá acesso aos bairros Jardim Santa Emilia e São Conrado desmoronou. Desde então, os moradores e comerciantes cobram uma solução do poder público, visto que, segundo relatos, o acesso aos bairros ficou ruim e prejudicou o comércio local.

Um dos trabalhadores da região, Matheus S., disse que após dois meses da queda da ponte o serviço de obras da prefeitura chegou a ir ao local, mas arrumaram apenas um lado. “Aí eles vieram, mexeram em um lado da ponte, quer dizer, até hoje eles só colocaram aquele negócio ali (estruturas de concreto) para ninguém ficar passando ali e nunca vieram arrumar.”, contou.

Trânsito de veículos está liberado somente em uma via

O comerciante Matheus, que trabalha em uma borracharia ao lado da ponte relatou que, com o acesso e saída ao bairro prejudicada, o comércio foi amplamente impactado. “A pandemia já deixou ruim as coisas, daí quebrou a ponte, aí que acabou o comércio. Porque agora o pessoal tem que dar a volta por lá, então o comércio aqui parou totalmente.”, relatou.

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Há alguns meses fiscais da prefeitura foram ao local, realizaram vistoria, mas nada fizeram, contou o comerciante. No entanto, a situação ficou ainda pior com o descarte de entulhos e lixos no espaço. “Mandaram um monte de entulho para jogar dentro da ponte, tanto que já filmaram resto de entulho de obra, ferro, vidro, um monte de coisa que jogaram com caçambas. Já veio outra chuva, arrastou tudo o entulho e ninguém faz nada. Deixou com se o Santa Emilia e o São Conrado não existissem”, desabafou Matheus.

Espaço sevre para despejo de materias e contrução

Conforme a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), no ano passado alguns períodos registraram um volume recorde de chuva que elevou muito a vazão do córrego, o que causou o desmoronamento. “Embaixo da ponte o córrego acontece o que se chama de ‘rebojo’, que aumenta a velocidade da água, e acabou levando parte do aterro numa das laterais do barranco do córrego”, explicou a Secretaria.

Para concertar o local será preciso construir uma parede de concreto para proteger o aterro, estabilizar as margens do córrego e evitar novos deslizamentos, o que, segundo a Sisep começará a ser encaminhado nos próximos 30 dias com a licitação da obra de reforço da estrutura.

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