O Brasil registrou durante a pandemia um aumento de 49,37% para 56,34% na desocupação de jovens com 15 a 29 anos. Em Mato Grosso do Sul, esse percentual era de 49,5% em 2020. Os dados foram apurados em pesquisa pela Fundação Getúlio Vargas Social (FGVS). Em contrapartida, mais de três mil estudantes foram encaminhados ao mercado de trabalho por meio do estágio em 2021, através do Insituto Euvaldo Lodi (IEL).

Segundo o superintendente do IEL, Silvio Marães, os estágios, supervisionados e remunerados vão continuar em 2022. Ele destaca que as empresas buscam candidatos proativos e que possuam diversas habilidades. “Tem sido uma constante observação dos empresários que reforçam o aprimoramento técnico dos estudantes. As empresas precisam de pessoas com novas habilidade, os chamados ‘softs skils’, o hábito do follow-up, de retornar para o cliente, com foco na habilidade sócio emocional.     

Dados do IEL revelam que 225 empresas foram parceiras que colaboraram na captação de 1.112 estagiários no ano passado. Em 2020, o número de candidatos encaminhados foi menor devido ao avanço da pandemia de covid-19, sendo 2.400 estudantes direcionados.  Conforme a entidade, no ano passado, a cada 10 candidatos cadastrados oito conseguiram uma vaga.

Conforme Aline Santos, diretora da Agência Super Estágios em Campo Grande, o primeiro contato com o mercado de trabalho é onde os estudantes desenvolvem habilidades pessoais e comportamentais.

“O estágio auxilia na postura profissional e na comunicação do estudante. O conjunto de situações que ele vive no estágio, contribui na redução de desocupação dos jovens. Dezembro e janeiro são as melhores épocas para conseguir uma oportunidade”, orientou. A agência oferta 96 vagas em diversas áreas, com bolsas que variam de R$ 600,00 a R$ 1.200,00. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3211-2022. Ouça a matéria completa: