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Campo Grande, 25 de abril

Polícia paraguaia identifica autores de sequestro de empresária na fronteira

Um dos criminosos já está preso. Grupo liberou vítima sem receber resgate

Por Carlos Monfort, de Ponta Porã
08/02/2022 • 10h30
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Dois paraguaios foram identificados como autores intelectuais do rapto de empresária ocorrido no fim de semana em Ponta Porã. Através de uma investigação rigorosa, a Polícia Nacional do Paraguai conseguiu identificar o grupo criminoso que teria realizado o sequestro da empresária brasileira Célia Dolizete de Morais, 56 anos.

Ela foi levada por um grupo de pessoas no último sábado (5), momento que foi registrado por uma câmera de circuito fechado. Após 30 horas de cativeiro, a vítima foi liberada.

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Os supostos autores do sequestro da empresária brasileira seriam os paraguaios William Chávez, 33 anos, e Richard Darío Salina Benítez, de apenas 18, segundo divulgou a polícia paraguaia à imprensa.

A Polícia Nacional está realizando buscas para localizar os supostos envolvidos. De acordo com a investigação, William Chávez seria o criminoso que dirigia o veículo usado para realizar o sequestro, quando a vítima estacionava o carro na calçada da loja pertencente à família.

O comissário Javier Flores, da Polícia Nacional, explicou que pelo menos três pessoas teriam participação e que já foram identificadas. Da mesma forma, uma pessoa já está detida.

Um dos sequestradores, que seria natural de Capitan Bado, departamento de Amambay. "Temos o apoio de imagens que nos ajudam a identificar os supostos envolvidos", disse ele. Após a apuração do fato, uma das primeiras batidas realizadas pelos agentes fica a pelo menos dois quilômetros do local onde ocorreu o sequestro, segundo depoimentos do agente policial.

A vítima foi liberada no início da tarde de domingo (6), após uma operação policial. O secretário de Segurança Pública de Ponta Porã, Marcelino Nunes, havia dito ao jornal ABC que os criminosos se sentiram encurralados e soltaram a mulher sem receber o pagamento do resgate que exigiam.

O sequestro trouxe uma sensação ainda maior de insegurança na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, que diariamente já convive com clima de violência extrema.

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