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Campo Grande, 25 de abril

Procon fiscaliza preços excessivos dos combustíveis nos postos da Capital

Valores da gasolina e do diesel terão reajuste nas refinarias a partir desta quarta-feira (12)

Por Giovanna Dauzacker
11/01/2022 • 18h15
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O Procon de Mato Grosso do Sul vai fiscalizar, a partir desta quarta-feira (12), os preços abusivos dos combustíveis nas bombas dos postos de Campo Grande. A ação será realizada em razão do novo aumento anunciado pela Petrobras nesta terça-feira (11), para as refinarias.

“Os postos podem aumentar o valor na bomba, que vai dar uma média de R$ 0,15 para a gasolina e R$ 0,26 para o diesel, nas novas compras das distribuidoras. Aqueles estoques comprados com o preço antigo, o Procon entende que não pode haver aumento”, explica o superintendente do órgão, Marcelo Salomão.

Os agentes do Procon vão investigar notas fiscais de compras antigas e quantidade de combustível em tanque para tentar mitigar o reflexo do aumento para os consumidores.

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“O aumento de combustível é uma política nacional, o órgão não se atenta ao preço, o que orientamos os postos é que sejam praticados os aumentos após a compra nas distribuidoras. Nós vamos monitorar. É importante o consumidor fiscalizar, procurar o melhor preço”, afirma.

Para o gerente executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos, Lubrificantes e Lojas de Conveniência do Estado (Sinpetro MS), Edson Lazaroto, o mercado é livre e cabe ao posto repassar ou não os valores.

“O reajuste de combustível é um reajuste como outro qualquer, como por exemplo, carne, cerveja, etc. A Petrobras anuncia no dia valendo para o dia seguinte a medida. O posto recebe, ele repassa ou não, pois o mercado é de livre concorrência, assim como as distribuidoras também. No transcorrer da semana poderemos ter noção de como ficará o mercado”.

Para Salomão, mesmo o mercado sendo livre, o aumento nos valores impacta a vida dos consumidores. “Existe uma certa liberdade de mercado, contudo, os aumentos vão causar um impacto financeiro não somente no preço, mas nos demais produtos agregados, principalmente os alimentos que são trazidos de fora do Estado”.

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