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Campo Grande, 18 de abril

Superlotado, Hospital Universitário da UFMS pode paralisar atividades

Atendimento dos pacientes no Pronto Atendimento enfrenta problemas há semanas

Por Isabelly Melo
11/09/2021 • 08h32
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Perdurando há mais de seis semanas, a superlotação do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS), segue prejudicando o atendimento aos pacientes e a formação de alunos e residentes. Desde a retomada dos atendimentos de urgência e emergência do HU, há dois meses, o Pronto Atendimento Médico (PAM) está sofrendo com excesso de pacientes.

O Humap é um dos hospitais de Campo Grande que se colocou à disposição para atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS), se sujeitando à regulação de vagas e repasse do gestor municipal de saúde. Outros hospitais regulados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), devem prestar serviço de assistência à saúde, no entanto, devido a pandemia não estão recebendo outros pacientes.

Conforme o superintendente do HU, Cláudio César da Silva, o hospital segue atendendo pacientes em número muito superior ao estabelecido em contrato e além da capacidade estrutural. “Estamos há mais de seis semanas consecutivas em uma situação de superlotação e, quando essa quantidade é muito superior, desequilibra totalmente, porque não temos nem profissional e espaço para atender dignamente essas pessoas”, disse.

No dia 27 de agosto, o Hospital Universitário informou que fecharia o pronto atendimento médico por 24h, devido a superlotação. No entanto, após sinalização da Sesau, a gestão do HU optou por manter o PAM aberto, crendo em soluções que seriam apresentadas pela Secretária. Porém, sem resposta efetiva até o momento, o PAM pode paralisar os atendimentos a qualquer momento. 

Em nota, a Sesau declarou que os encaminhamentos de pacientes estão dentro do que foi pactuado em contrato e que, desde a segunda quinzena de agosto, transferiu mais de 80 pacientes do HU para outros hospitais. “Estamos mantendo tratativas com outros hospitais para aumentar a oferta de leitos, sobretudo clínicos e cirúrgicos”, diz a nota. 

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