RÁDIOS
Paranaíba, 19 de abril

Agonizando, antes de morrer homem revela nome de primo como autor do crime

Vítima, que estava ensanguentada em rua próximo a bar-conveniência no bairro Jardim Redentora, também citou apelido de comparsa do primo que o atacou a golpes de faca

Por Leonardo Guimarães
18/07/2021 • 15h09
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Um homem de 28 anos foi morto a facadas na noite de sábado (17) em Paranaíba (MS). O caso ocorreu na rua  Macline de Queiroz, bairro Jardim Redentora, por volta das 23h50min. Três pessoas foram presas em flagrante, um jovem de 18 e dois comparsas de 19 e 20 anos.

De acordo com o boletim de ocorrência a Polícia Militar foi solicitada a comparecer no endereço, pois um homem estaria ensanguentado ao chão, próximo a um bar-conveniência. Ao chegar ao local a guarnição se deparou com a vítima agonizante, perfurada a golpes de faca porém ainda consciente. O homem afirmava ter sido ferido por duas pessoas, citando o primo, enteado de um tio, o jovem de 18 anos e um comparsa, citando o apelido do acusado. Minutos depois uma equipe do Corpo de Bombeiros efetuou o socorro, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

De posse das características repassadas, imediatamente os policiais militares saíram em patrulhamento pela região, avistando nos cruzamento das ruas Maria Leal de Oliveira e Cecílio Pereira um veículo Volkswagen Gol, de cor preta, em atitude suspeita. O carro foi abordado e o condutor identificado como padrasto de um dos acusados pela vítima minutos antes de morrer, o jovem de 18 anos, que estava no carro. Dentro do veículo também estavam o comparsa citado pela vítima e o proprietário da residência onde eles estavam após o crime.

O padrasto, condutor do veículo, disse aos policiais que seu enteado ligou para a mãe e pediu para que ele o buscasse naquele endereço, e ao chegar ao local o rapaz estava na companhia dos amigos. Ao ser informado do crime o homem disse que não sabia, e que, se soubesse, jamais teria ido buscar o enteado no local, pois a vítima era seu sobrinho.

Todos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado como “homicídio qualificado por motivo fútil ou homicídio qualificado por pela traição ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido”. Os autores foram presos em flagrante.

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