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Contratos de financiamento estudantil já superam dobro do número registrado em todo o ano de 2011

Por Redação
03/09/2012 • 15h45
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 O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) firmou, em 2012, 305 mil contratos, de acordo com o Ministério da Educação (MEC). O número de estudantes que aderiram ao programa já representa o dobro do registrado em 2011, quando houve 153 mil contratos, segundo informações divulgas pelo ministério.


Nesta quinta-feira (29), durante evento no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff destacou os resultados positivos apresentados pelo programa. “O Fies, que é o nosso sistema de financiamento, tem conseguido um excelente resultado nesses últimos meses. Ele faz parte da nossa política de ampliar e democratizar o acesso ao ensino superior no Brasil”, disse.

Em 2010, o Fies teve a taxa de juros diminuída, de 9% para 3,4% ao ano, e o prazo de carência para começar a pagar foi ampliado de seis meses para um ano e meio, o que tornou o financiamento atrativo para os jovens que querem iniciar os estudos ou continuarem a estudar. Depois do período de carência, o estudante ainda tem um prazo equivalente a três vezes a duração do curso e mais 12 meses, para pagar o financiamento.

Com as mudanças ocorridas no Fies, é perceptível o aumento do número de contratos firmados a cada ano. Em 2010, foram firmados 75,9 mil contratos; em 2011, esse número saltou para 153,9 mil, chegando agora, em 2012, a 305,8 mil.

Segundo dados do MEC, do total de 535,8 mil contratos firmados entre 2010 e 2012, o curso mais procurado é o de direito, com 85 mil contratos, seguido de administração (44 mil), enfermagem (43 mil) e engenharia civil (33 mil).

O estudante pode solicitar o financiamento do Fies, pela internet, em qualquer período do ano. Ele deve estar regularmente matriculado em cursos de graduação com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), oferecidos por instituições de ensino superior participantes do Fies. Atualmente, mais de 1,5 mil instituições de ensino superior estão credenciadas ao programa.

O programa financia de 50% a 100% dos encargos educacionais, dependendo da renda familiar mensal bruta e do comprometimento dessa renda com os custos da mensalidade. Apenas alunos com renda familiar mensal bruta de no máximo 20 salários mínimos podem requerer o financiamento, de acordo com portaria do MEC de abril, deste ano.

“Mudanças foram necessárias para o aumento significativo ao financiamento, procurando atender mais estudantes de famílias de baixa renda, que nunca tiveram acesso ao ensino superior”, afirma José Carlos Wanderley Freitas, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fnde).

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