RÁDIOS
Três Lagoas, 24 de abril

Valor da conta de luz aumenta com nova bandeira tarifária de escassez hídrica

A seca e escassez de água são fenômenos naturais, mas se agravou este ano

Por Daiana Oliveira
07/09/2021 • 14h16
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A crise hídrica tem feito a agência nacional de energia elétrica a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) tomar medidas extraordinárias para manter a geração de energia elétrica já que a situação está crítica nos últimos cinco meses. A criação da bandeira tarifária de escassez demonstra isso, e a conta de luz no fim do mês de setembro já será mais cara.

A criação da nova bandeira tarifária significa que a geração de energia das usinas hidrelétricas está em baixa, e o custo maior da energia compensa a geração de potência energética das termelétricas. Essa bandeira está acima da bandeira vermelha patamar 2, que vigorou nos últimos meses e era a bandeira mais crítica, com valor mais alto, até então.

Na prática, com a bandeira de escassez hídrica, o consumidor vai pagar R$ 74,20 por cada 100kw/hora consumidos. A Aneel prevê, que a duração da nova bandeira tarifária seja até abril de 2022.

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Em seu pronunciamento, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, falou do agravo da crise hídrica.

“Em junho passado, compartilhei informações sobre a pior seca que o país tem enfrentado e sobre a escassez de água que atinge as nossas hidrelétricas. Um fenômeno natural que ocorre, com a mesma intensidade em muitos outros países. Mas, a situação se agravou e a perda de geração hidrelétrica equivale a todo consumo de energia de uma grande cidade, como a do Rio de Janeiro, por exemplo, por cerca de cinco meses”, pontuou o Ministro.

O Ministro disse que o período de chuva foi muito abaixo do esperado e como consequência, nas regiões sudeste e centro-oeste os níveis dos reservatórios sofreram redução maior do que a prevista.

Por conta da situação, o Ministério de Minas e Energia criou o Programa de Redução Voluntária de energia elétrica, que inclui residências e pequenos negócios. O governo vai pagar um prêmio de R$ 50 por 100 kWh reduzido. Para ter acesso ao bônus, o consumidor deve ter o mínimo de 10%, de redução limitado ao máximo de 20%. A expectativa é que isto resulte numa redução média de 15% do consumo.

 

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