Fugiram

Patrulha Rural apreende mais de uma tonelada de maconha em caminhonete

Droga estava dentro de um carro que foi abandonado pelo motorista durante perseguição policial

16 SET 2017 • POR kelly Martins • 08h50
Divulgação/PM - A droga estava sendo transportada na carroceria da camionete

Mais de 1,2 tonelada de maconha foi apreendida pela Patrulha Rural da Polícia Militar de Três Lagoas, no município de Água Clara, na noite da quinta-feira (14). A droga estava dentro de um carro que foi abandonado pelo motorista durante perseguição policial em uma área rural na região. Dois suspeitos envolvidos na ação criminosa trocaram tiros com os policiais militares, mas conseguiram escapar e ninguém foi preso.

O fato ocorreu quando a equipe realizava rondas na MS-324,  em uma área de fazendas. Eles viram que em uma propriedade um automóvel estava parado. Porém, o condutor ao ver os policiais, deixou rapidamente o local em alta velocidade, ocasião em que iniciou a perseguição. Dois quilômetros depois, dois pneus do carro furaram. O suspeito entrou em uma caminhonete que já o aguardava no local.

Ele e o comparsa seguiram pela estrada vicinal e ao percorrerem três quilômetros, saíram do veículo disparando contra a equipe policial. Depois, conseguiram fugir por uma mata.

Ao realizar a revista na caminhonete, os policiais encontraram 70 tabletes de maconha totalizando 1.274 quilos.

Os policias descobriram que a caminhonete havia sido roubada em São José dos Campos, interior paulista. 
Os  veículos e a droga foram apreendidos e levados para a delegacia da Polícia Civil de Água Clara.
A polícia acredita que o entorpecente estava sendo levado para o estado de São Paulo e que a origem do carregamento era do país vizinho, Paraguai.

A maneira como a droga estava sendo transportada é na modalidade conhecida como “cavalo doido”, quando os traficantes levam os tabletes soltos ou em fardos sem esconder a droga em compartimentos secretos feitos na lataria dos veículos.

O homem que estava conduzindo o carro de passeio, possivelmente estava fazendo o “serviço de batedor”, que consiste em “cuidar” a estrada para saber se existe barreira policial, e assim, entrar em contato com a pessoa que está levando a droga e evitar a prisão.