MEIO AMBIENTE

Parque do Pombo precisa de nova licitação para ser concluído

Vias de acesso não foram incluídas no certame de empresas anterior

27 SET 2017 • POR André Barbosa • 06h30
Obras estariam dentro do cronograma, segundo Meio Ambiente - Divulgação/Assessoria

As obras de implantação do Complexo do Parque Natural Municipal do Pombo em Três Lagoas, orçadas em R$ 1,3 milhão, vão precisar de uma nova licitação, informou a Secretaria de Meio Ambiente e Agronegócios. Os trabalhos foram reiniciados após o período de chuvas e, com o início da construção do receptivo ecológico, os técnicos ambientais do município constataram a necessidade da implantação de acessos, em todo o local. Apesar de a pasta afirmar que não há pretensão de aditivos para o empreendimento, a notícia de um novo certame pode encarecer o valor previsto.

De acordo com a pasta, os trabalhos mantêm um ritmo ‘normal’, dentro do prazo previsto para execução, de 26 meses, contados a partir de março deste ano. Entretanto, o secretário de Meio Ambiente, Celso Yamaguti acredita que, até 2017, os trabalhos deverão ser finalizados. “Provavelmente, até o início do ano que vem concluímos os trabalhos. Isto, claro, dependendo das intempéries climáticas, pode chegar até o ano que vem. Estamos tentando diminuir este prazo de entrega das obras”, disse.

Até o momento, só estão construídos a ponte de acesso e parte do receptivo ecológico. “É uma área extensa, em torno de oito mil hectares que vai servir na questão da preservação do bioma serrado do município. A base toda do projeto já foi feita. São cerca dez funcionários da empresa contratada para a obra”, apontou.

Embora não admita a necessidade de aditivos, Yamaguti confirmou que terá que abrir mais uma licitação, para a conclusão do Parque, originalmente orçado em R$ 1,3 milhão. “Posteriormente, teremos que fazer um trabalho interno no Parque, em que vamos fazer um processo licitatório e utilizar o dinheiro de compensação, que é específico para esta finalidade do parque ecológico. Isso vai acontecer posteriormente a construção do receptivo. Já estamos trabalhando nisso, buscando as orientações necessárias e análise do que teremos que fazer, para ter uma área realmente protegida para fiscalizar a parte interna do parque”, afirmou.

Yamaguti justificou a nova licitação, afirmando o local precisará de mais acessos. “São acessos internos. Construção de estradas internas que vão permitir que a fiscalização possa percorrer a parte toda a interna do parque. Não tem custo estimado, pois ainda estamos fazendo o levantamento topográfico para saber corretamente a dimensão da metragem do que fazer em relação a parte de estradas. É um local banhado por muitos córregos e precisa fazer algum tipo de intervenção em todo o parque para fazer este tipo de proteção”, explicou.

 

Liberado

Em agosto passado, o licenciamento ambiental simplificado foi disponibilizado para o início das obras do receptivo. “Agora, tudo o que está sendo feito no Parque está dentro da conformidade com as questões ambientais. O requerimento do licenciamento foi publicado no diário oficial, aproximadamente em março deste ano. Quando expedimos o licenciamento entregamos para o empreendedor, que deve apresentar em caso de fiscalização. É como se fosse um alvará de funcionamento da obra”, disse Gustavo Salustiano Cagnani, fiscal ambiental.