Balanço

Mais de 17,5 mil famílias de Três Lagoas estão inscritas no CadÚnico

Desse total de famílias, 5.419 são beneficiárias do Programa Bolsa Família e 2.606 vivem em situação de extrema pobreza

28 DEZ 2017 • POR Redação • 09h28
Divulgação/Assessoria

Ao menos 17.545 famílias foram inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério de Desenvolvimento Social, em Três Lagoas, e passaram a ser atendidas direta ou indiretamente pelas equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS).

Desse total de famílias inscritas no CadÚnico, 5.419 famílias, o equivalente a 13,19% da população estimada (117 mil habitantes), são beneficiárias do Programa Bolsa Família, o que representa uma injeção mensal de recursos na ordem de R$ 937.100 na movimentação financeira de Três Lagoas.

Infelizmente, apesar das ações voltadas às famílias de baixa renda, com o objetivo do resgate da dignidade e cidadania, entre as 5.419 famílias do Programa Bolsa Família, 2.606 famílias ainda se encontram em situação de extrema pobreza, ou seja, possuem renda mensal de apenas R$ 85.

Segundo informações da diretora de Gestão da SAS, Lidiane Ferreira, o controle e cadastro das famílias beneficiárias do Bolsa Família é feito pelo Centro de Referência de Assistência Social – CRAS de abrangência territorial mais próxima  da residência dessas famílias.

Conforme dados da SAS, no Cras Amélia Jorge estão cadastradas 473 famílias; no São João, são 1.092 famílias cadastradas; no Cras Vila Piloto são 689 famílias; no Cras Ruth Filgueiras, estão cadastradas 550 famílias; no Interlagos possui cadastro de 958 famílias; no Cras Ana Maria Moreira, o total de famílias é de 1.611; e na zona rural, são 46 as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.

“No decorrer deste ano, demos uma atenção especial a todas essas famílias”, comentou a secretária de Assistência Social, Vera Helena Arsioli Pinho.

A secretária lembrou as ações de mobilização social, realizadas junto às famílias da Fazenda Vera Cruz (Zoan Rural), famílias do Residencial Novo Oeste e Orestinho, cadastradas no CRAS Ana Maria Moreira, e junto às famílias do Paranapungá e bairros adjacentes, cadastradas no CRAS Amélia Jorge.

“Foi um conjunto de ações, que nós denominamos de Ação Primavera, onde procuramos mostrar às famílias o que temos a oferecer de serviços sociais”, resumiu a secretária.