Transtorno

Chuva em excesso castiga ruas de Três Lagoas

Nos dez primeiros dias deste mês, já choveu 161 milímetros no município

10 JAN 2018 • POR Ana Cristina Santos • 19h11
Equipes da administração municipal estiveram em diversos pontos da cidade tomando as providências emergenciais - Divulgação/prefeitura

O excesso de chuva tem castigado ruas e avenidas de diversas cidades do Estado e do Brasil. Em Três Lagoas, não é diferente. Nos dez primeiros dias deste mês, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, foram registrados 161 milímetros de chuva na cidade, o triplo do registrado no mesmo período de 2017, que foi de 50,4 milímetros.

Somente na madrugada desta quarta-feira (10), choveu 46,8 milímetros em Três Lagoas, o que ocasionou prejuízos para alguns moradores que tiveram casas alagadas, bem como transtornos nas vias públicas com a abertura de crateras e buracos.

A prefeitura informou que equipes da administração municipal estiveram em diversos pontos da cidade tomando as providências emergenciais como, patrolamento de vias e aterramentos de algumas valas abertas em determinadas ruas.

Ainda de acordo com a prefeitura, um caso bastante crítico aconteceu no bairro Vila Verde. Um buraco de quase dois metros de profundidade foi aberto por uma longa extensão da rua Rogaciano Gomes Moreira. Os servidores trabalham no local e dentro de dois dias dos serviços devem ser concluídos.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Dirceu Deguti, as águas pluviais da região dos conjuntos habitacionais na região do bairro Vila Verde, vão parar na rua Rogaciano Gomes Moreira.  “Toda a água dos bairros construídos descem por ali, transformando a rua num canal de água”, disse Dirceu Deguti.

Durante entrevista ao Jornal RCN Notícias da Rádio Cultura FM (106,5MHz), nesta semana , o secretário ressaltou a necessidade da construção de drenagens de águas pluviais para resolver os problemas dos alagamentos, não apenas nessa região do Vila Haro, mas em outros bairros.

Levantamento da Secretaria de Infraestrutura revela a existência de, pelo menos, 40 pontos críticos sujeitos a alagamentos. “O ideal seria a realização de obras de drenagem em todos esses lugares. Além disso, o sistema necessita de um trabalho de macrodrenagem”, destacou o secretário.

Cada drenagem, segundo Deguti, deve custar em torno de R$ 30 milhões, podendo chegar até R$ 60 milhões.  Conforme o secretário, o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) têm ido à Brasília em busca de recursos para viabilizar a execução dessas obras.

Enquanto os recursos não são liberados, a administração municipal executa serviços paliativos. Além disso, investe na construção de piscinões – bacias de amortização para armazenamento de águas pluviais.

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