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Fiems quer liberar R$ 2,5 bilhões de recursos do FCO em 2018

Crédito pode ser usado para industriários, comerciantes e produtores rurais investirem em seus empreendimentos

31 JAN 2018 • POR Redação • 15h57
Meta é superar os R$ 2,133 bilhões em contratações realizadas no estado em 2017 - Divulgação/Assessoria

A redução da inflação, a queda na taxa de juros e a melhoria das condições do mercado de crédito levam a um momento propício para que a aplicação de recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) para Mato Grosso do Sul bata novos recordes em 2018. O presidente da Fiems, Sérgio Longen, colocou como meta a liberação de R$ 2,5 bilhões em créditos para industriários, comerciantes e produtores rurais investirem em seus empreendimentos.

A ideia é somar esforços com o Banco do Brasil, que detém a carteira de créditos do FCO, para superar os R$ 2,133 bilhões em contratações realizadas no estado em 2017, segundo dados consolidados da instituição. Deste montante, R$ 1,475 bilhão foram liberados no âmbito do FCO Rural, e R$ 675 milhões para o FCO Empresarial.

“Vamos mapear onde foram aplicados os recursos de 2017 e onde o recurso não chegou, o que nos dará um norte para começarmos a avançar nos trabalhos deste ano. Identificando essas duas frentes, poderemos organizar missões empresariais para essas regiões, buscando como meta para 2018 aplicar R$ 2,5 bilhões do FCO. Vamos dar todo suporte para que esse crédito chegue até as empresas, sejam elas do agronegócio ou empresariais”, afirmou Longen.

Segundo o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Glaucio Zanettin Fernandes, ainda que o orçamento do FCO para o estado seja de R$ 2,2 bilhões em 2018, nada impede que a meta de R$ 2,5 bilhões seja alcançada. “Tudo dependerá da performance, se for boa poderemos buscar recursos de outros estados, por isso temos que pensar grande e sermos ousados. Até porque os sinais da economia são positivos”, declarou, otimista.

De acordo com Zanettin, as operações de contratação do FCO, por ora, estão suspensas em razão de mudanças na taxação do crédito, mas o sistema dever ser normalizado a partir de março. “O FCO Empresarial passa a ter um regramento e correção através da taxa de longo prazo, assim como trabalha o BNDES para operações de investimento. Estamos aguardando ajustes no sistema para anunciarmos a retomada das operações”, explicou.

Em 2017, pela primeira vez Mato Grosso do Sul chegou a R$ 2,133 bilhões em contratações de crédito via FCO. O resultado é creditado ao estreitamento das relações entre o Banco do Brasil e o setor empresarial e rural, além da desburocratização e celeridade no processo de liberação das linhas de crédito.