Ressocialização

MS supera em 10% média nacional de presos que trabalham

Em Três Lagoas, internos trabalham na fabricação de cadeiras, de artesanato e limpeza de áreas verdes

7 FEV 2018 • POR Ana Cristina Santos • 15h19
Em Três Lagoas, internos trabalham na limpeza de áreas verdes - Reprodução/TVC

 Levantamento da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) aponta que 32,4% dos presos custodiados de Mato Grosso do Sul estão trabalhando. O índice supera em 10% a média nacional que é de 22%.

 Ao todo, de acordo com o Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ/MS), são 5.124 internos trabalhando em atividades remuneradas e não remuneradas nos regimes fechado, semiaberto e aberto.

No presídio do semiaberto de Três Lagoas, por exemplo, há mais de sete anos funciona uma fábrica de cadeiras de fio. Além disso, os presos confeccionam também jogos completos de mesas com fibra sintética. Desde a instalação da fábrica, segundo a Agepen, mais de 1.500 detentos já passaram pela produção.

No estabelecimento penal feminino de Três Lagoas, as reeducandas produzem diversas peças de artesanato. Já na penitenciária de segurança média, as reeducandas são responsáveis pela produção dos uniformes da Rede Municipal de Ensino.

Na penitenciária masculina de segurança média, os custodiados reformam bicicletas recuperadas pela polícia. Também em Três Lagoas, presos do regime semiaberto prestam serviços para a prefeitura na manutenção e limpeza das áreas verdes e prédios públicos. 

EXECUÇÃO PENAL

De acordo com o TJ/MS, nesse processo há o engajamento dos juízes da execução penal do Estado, que tem se destacado pelo empenho nas formalizações de novos convênios com órgãos públicos e empresas privadas a fim de disponibilizar a mão de obra prisional em diversas frentes de trabalho. Entre os juízes, está o de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini Marcos.