HANSENÍASE

Profissionais da saúde recebem capacitação em hanseníase

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 45 mil novos casos surgem anualmente no país

17 ABR 2018 • POR Talita Matsushita • 08h37
A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e administrada em doses vigiadas nas Unidades Básicas de Saúde - Divulgação

O Programa de Controle da Hanseníase promoveu capacitação sobre orientação e os cuidados com o paciente com hanseníase. O curso foi ministrado pela fisioterapeuta Geísa Campos, técnica do Ministério da Saúde.  Participaram do treinamento médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e técnicos de enfermagem das unidades de Saúde de Paranaíba.

No município 86 pessoas estão em tratamento da hanseníase.  O objetivo do curso é orientar profissionais da saúde, pacientes e familiares a se tornarem agentes multiplicadores na implantação de grupos de apoio para o autocuidado em hanseníase nas comunidades.

 Os grupos vão oferecer suporte aos pacientes e as famílias, que poderão compartilhar experiências e aprender como se cuidar melhor para evitar as sequelas da doença.

Geísa Campos destacou que além das instruções técnicas de prevenção e cuidados, abordou temas sobre como conviver com a doença, lidar com o preconceito e noções básicas de direitos humanos.

A hanseníase, destaca, é uma das doenças mais antigas na história da medicina e embora já sejam conhecidas as formas de tratamento, a hanseníase é considerada como uma das doenças esquecidas, mas presentes e a população precisa saber a importância do tratamento e do diagnóstico precoce.

Ela fez uma alerta para que as pessoas não tenham receio do estigma da hanseníase, antigamente conhecido como lepra. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 45 mil novos casos surgem anualmente no país.

A medicação é fornecida gratuitamente pelo Ministério da Saúde e administrada em doses vigiadas nas Unidades Básicas de Saúde sob a supervisão de médicos ou enfermeiros de acordo com normas da OMS.