homicídio

Mesmo após prisão de cabeleireira, família recebe ameaças

Afirmação é de advogado de Joice Espíndola da Silva, suspeita de assassinar homem de 28 anos

25 MAI 2018 • POR André Barbosa • 16h26
Segundo advogado da cabeleireira, áudios foram enviados para parentes com ameaças - Reprodução

Uma equipe de advogados contratados pela cabeleireira Joice Espíndola da Silva, suspeita de assassinar Camilo de Freitas, de 28 anos, dia 20 deste mês, divulgou nota à imprensa na tarde desta sexta-feira (25) em que afirma que a família dela continua recebendo ameaças.

Joice está presa desde a quarta-feira, na penitenciária feminina de Três Lagoas. Ela foi autuada pelo delegado Rodrigo Sperancin, da 1ª Delegacia de Polícia, responsável pelo caso.

Os advogados apontam que já denunciaram supostas ameaças contra Joice e a família. “Áudios foram enviados para seus parentes com ameaças”, dizem.

Ela não foi considerada foragida, diz a nota, e esteve à disposição da Justiça desde o dia do crime. O inquérito policial, previsto para ser finalizado em até oito dias, deve ser mantido em sigilo, segundo apontam os advogados, para proteção da cliente.

“Inclusive quanto às questões jurídicas e processuais, devemos primar para que, algumas informações sejam apresentadas em Juízo antes de serem disponibilizadas à imprensa. Mas, é preciso informar que Joice nunca esteve foragida e nunca se furtou de sua responsabilidade. Ainda, que sabia que seria determinada sua prisão, pelo Ministério Público e vai colaborar para a apuração dos fatos”, afirmam.