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Hábito de fumar cai em 36% entre os brasileiros

Dia Mundial sem Tabaco foi comemorado nesta semana

3 JUN 2018 • POR Tatiane Simon • 06h30
Fumar é hábito que afeta mais pessoas com baixa escolaridade; Curitiba é "capital" dos fumantes - Divulgação

Dados inéditos do Ministério da Saúde apontam que a frequência do consumo do tabaco entre os fumantes nas capitais brasileiras reduziu em 36%, no período de 2006 a 2017. Nos últimos anos, a prevalência de fumantes caiu de 15,7%, em 2006, para 10,1% em 2017. Os novos números foram divulgados nesta quarta-feira (30) após a cerimônia em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, na sede do Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro.

Em 2016, o número total de adultos que fumam era de 10,2%. Quando separado por gênero, a frequência de fumantes, em 2017, é maior no sexo masculino (13,2%) do que no feminino (7,5%). Se analisado por faixa etária, a frequência de fumantes é menor entre os adultos com 65 anos e mais (7,3%). As faixas etárias de 18 a 24 anos (8,5%) e 35 a 44 anos (11,7%) apresentaram um pequeno aumento em relação ao ano anterior, quando foram registrados 7,4% e 10%, respectivamente.

A frequência do hábito de fumar foi apurada como maior entre os adultos com menor escolaridade (13,2%), e cai para 7,4% entre aqueles com 12 anos e mais de estudo.

Onde mais se fuma

O inquérito também mostrou que entre as capitais do país com maior prevalência de fumantes estão Curitiba (15,6%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (12,5%). Salvador foi a capital com menor prevalência de fumantes (4,1%).

As informações divulgadas nesta semana são da pesquisa Vigitel 2017 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizada duas veses por ano. A pesquisa foi feita por telefone nas 26 capitais e Distrito Federal e contou com 53.034 entrevistas.