Três Lagoas

Em reunião, Procon orienta sobre preços abusivos do gás de cozinha

Valores praticados em revendedoras da cidade geraram reclamações no Procon

19 JUN 2018 • POR Ana Cristina Santos • 06h03
No começo deste mês, moradores fizeram fila para comprar o produto em Três Lagoas - Arquivo/JPNews

Desde a greve nacional dos caminhoneiros, ocorrida no mês passado, um dos produtos que passou a ser o vilão do consumidor foi o gás de cozinha. O produto que chegou a faltar nas revendedoras de gás de Três Lagoas por alguns dias, passou a ser um dos mais procurados desde a paralisação, e também um dos mais caros.

O valor praticado em revendedoras da cidade gerou reclamações no Programa Municipal de Defesa e Proteção ao Consumidor de Três Lagoas (Procon). Por esse motivo, o diretor do órgão, Mohamed Youssef El Jarouche, se reuniu na semana passada com os proprietários de depósitos e distribuidoras de gás de Três Lagoas para alertar sobre a necessidade de não se cometer abuso nos preços praticados ao consumidor.

O diretor do Procon  informou que o programa não é responsável pelos preços e não pode estipular o valor máximo para nenhum produto, no entanto, alertou que o consumir não pode ser prejudicado diante de abusos. “A fiscalização é feita observando se, em momentos de crise, os estabelecimentos elevam muito os preços e prejudicam o consumidor”, destacou, ressaltando que, Procon continuará fiscalizando os depósitos da cidade, afim de que nenhum estabelecimento aumente os preços abusivamente e prejudiquem os consumidores.

Na oportunidade, os proprietários de distribuidoras comentaram sobre o perigo do estoque de gás em residências e pediram que os consumidores fossem informados. Também solicitaram que os clientes parassem de comprar além do que será utilizado, evitando, assim, a falta de gás na cidade e a formação de filas desnecessárias.