Vandalismo em árvores frutíferas revolta moradora; veja vídeo

O vídeo, que foi postado sábado, já ultrapassou 11 mil visualizações

Com intuito de protestar contra os atos de vandalismo em árvores frutíferas plantadas no canteiro da avenida dos Ipês, no bairro Ipê Branco a paranaibense Marli Batista, postou em sua rede social um vídeo contando a revolta de encontrar as plantas que cuidava deterioradas. “Gente eu estou postando esse vídeo para falar da tamanha covardia e tentando descobrir quem é o assassino dessas árvores”, indaga a moradora no vídeo que foi postado sábado e já ultrapassou 11 mil visualizações.

Marli conta que foi ela quem plantou e regou as árvores e nunca ninguém a ajudou e que neste sábado (29) foi surpreendida com vários cortes nas plantas. No vídeo ela está embaixo de um pé de manga cheio de frutos.

“Cadê o Meio Ambiente, o que eles vão fazer, eu não tenho fazenda para plantar porque sou pobre, mas gosto muito de plantar e isso aqui não é uma fazenda, é uma terra pública e fazem uma barbaridade dessas, estou muito triste”, afirma a moradora que plantou as árvore há quatro anos.

Nos comentários, pessoas lamentam o ocorrido e parabenizaram a atitude dela em cultivar plantas no canteiro. “Que gesto de bondade da protetora da natureza, olhe que lindas as frutas”, escreveu Divas Paes.

Já Lurdinha Castro, que reside em Santa Fé do Sul (SP) lembra que lá há várias árvores frutíferas e a população ajuda a cuidar. “Que dó, na entrada de Santa Fé tem vários pés e as pessoas até param para colher”, lembrou ela.

Marli indaga no vídeo o motivo que alguém teria para cortar o caule das árvores. “O que uma árvore dessas faz?”, questiona Marli.

A moradora enfatiza que plantou as árvores frutíferas pensando que no futuro uma criança, ou alguém que estivesse com fome pudesse aproveitar, mas foi surpreendida pela maldade.

No canteiro, onde o vandalismo ocorreu pela segunda vez, há pés de manga palmer, jaca, canelão, que é uma fruta do cerrado.

Segundo o setor de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal a moradora precisa comparecer na secretaria e formalizar a denuncia.