Agronegócio

Embrapa terá novo presidente

Sebastião Barbosa, que trabalhou na unidade algodão, tomará posse no próximo dia 10

3 OUT 2018 • POR Éder Campos • 07h44
Sebastião Barbosa, pesquisador aposentado, assume comenado da Embrapa. Posse será dia 10

O pesquisador aposentado da unidade de Algodão da Embrapa, Sebastião Barbosa será o novo presidente da entidade que é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Barbosa irá substituir Maurício Lopes, que ao encerrar sua gestão, em segundo mandato, voltará à função de pesquisador. A posse está prevista para o próximo dia 10 de outubro, depois de publicada sua nomeação que será assinada pelo presidente do conselho de administração da empresa, o secretário executivo do Mapa, Eumar Novacki.

A escolha, feita dentro de processo previsto na Lei das Estatais e no estatuto da empresa, teve 16 concorrentes. Desse total, três foram selecionados, depois de análise de currículos, e foram entrevistados pelos integrantes do conselho da Embrapa.

A mudança não inclui os três diretores-executivos, que assumiram o cargo em julho de 2017 e permanecem, já que possuem mandato de dois anos e ainda renovável. A sucessão não deverá alterar o processo de revisão estrutural e funcional da Embrapa, iniciado em 2015, uma vez que é conduzido por toda a Diretoria Executiva e não apenas pelo presidente.

Segundo Maurício Lopes, revisão estrutural, demandada pelo ministro da Agricultura, tem entre seus principais objetivos aproximar ainda mais a Embrapa do setor produtivo, fortalecendo mecanismos de parceria público-privada com universidades e institutos federais, integrando agendas e organizando redes regionais e transversais a partir de focos definidos por portfólios de projetos de pesquisa e inovação.

Dentre as propostas de revisão estrutural apresentadas por força-tarefa, está a substituição da denominação de centros nacionais de pesquisa por centros de inovação para todas as 42 unidades da Embrapa no Brasil. Esse seria um sinal inicial do foco da Empresa numa possível nova configuração, em que as pesquisas deverão indicar, desde a elaboração do projeto, a inovação e os consequentes impactos que gerarão para o campo.