sem comprovação

Laudo do IC não aponta estupro de universitárias. ATUALIZADA

Estudante de 22 anos foi acusado por colegas que participaram de festa particular

6 JAN 2019 • POR Valdecir Cremon/ André Barbosa • 08h44
Universitárias promoveram protesto contra colega, antes mesmo da conclusão do caso pela polícia - Arquivo/JPNews

Duas fontes do Jornal do Povo afirmaram sob condição de anonimato que laudo pericial do IC (Instituto de Criminalística) não confirmou estupro no caso de duas estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que teriam sido atacadas por um colega da instituição em uma festa particular, dia 29 de outubro de 2018, em Três Lagoas. O suspeito, de 22 anos, chegou a ser preso, pagou fiança e responde a inquérito em liberdade. 

A investigação foi concluída em dezembro e entregue ao Poder Judiciário pela delegada Patrícia Abranches. Ela negou as informações e não quis falar do caso, que corre em segredo de Justiça. 

O advogado do estudante, Marcos Akamine, disse que não teve acesso ao laudo, mas comemorou. "Será muito bom para meu cliente", disse. A direção da UFMS não se pronunciou.

Após ser hostilizado, o estudante trancou a matrícula  na UFMS por temer pela vida do irmão, também agredido, segundo Akamine. Na época, alunas organizaram protestos para exigir a expulsão do aluno. Não houve pedido formal das vítimas nem de movimentos feministas de universitárias à direção da UFMS.

*Reportagem atualizada em 6 de janeiro, às 8h44 (MS), para acréscimo de informações.