Espera dolorosa

Pacientes não conseguem realizar eletrocardiograma no 'Postão'

O aparelho está há pelo menos 20 dias quebrado e sem previsão de conserto

29 JAN 2019 • POR Alex Santos • 17h14
Unidade de Saúde Gilka Robalinho - Alex Santos/JPNEWS

Há pelo menos 20 dias os paranaibenses que precisam realizar um eletrocardiograma não conseguem fazer o exame. O aparelho está quebrado e não há previsão para o conserto. O exame é realizado na Unidade de Saúde Gilka Robalinho, conhecida como “Postão”, e serve para avaliar a atividade elétrica do coração medindo a velocidade e quantidade de batidas do órgão.

Drama que a diarista Roberta Amaro, 35 anos, enfrenta desde o último dia 10, quando foi até a Unidade Básica de Saúde do Bairro Santa Lúcia para fazer a consulta, mas antes de se dirigir ao Posto de Saúde Central foi informada que o aparelho estava quebrado. No mesmo dia compareceu a unidade, mas não conseguiu realizar o exame.

Ao retornar após cinco dias também não realizou o exame, visto que o aparelho não estava em funcionamento. A diarista foi até o “Postão” pela terceira vez no último dia 23, mas sem sucesso. Segundo ela, uma enfermeira do local disse que, se a paciente estiver com pressa, era para pagar uma consulta. “Sai de lá muito chateada porque estou fazendo tratamento de depressão e preciso desses exames”, desabafou Roberta.

A reportagem entrou em contato com a secretária de Saúde do município, Débora Queiroz, para esclarecer sobre o problema, em nota ela disse estar em reunião com a equipe do Hospital Auxiliadora, de Três Lagoas, onde está sendo selada uma parceria entre o município e a instituição. Assim que ela desocupar, sem hora definida, responderá ao questionamento.