RODOVIA DA MORTE

Buracos na BR-158 causam acidente com casal paranaibense

O casal faz um apelo para as autoridades responsáveis pela manutenção da rodovia deem atenção a esta rodovia

14 FEV 2019 • POR Talita Matsushita • 16h38
O casal sofreu escoriações pelo corpo, principalmente o rosto - Arquivo Pessoal

As más condições da BR-158 entre Paranaíba e Aparecida do Taboado foram a causa do acidente do casal Lourenço Mariano e Ozélia Maria dos Santos Silva no domingo (10), por volta das 17h20, quando chovia. Eles haviam passado o dia em Aparecida do Taboado e voltavam para Paranaíba de motocicleta.

De acordo com a confeiteira, faltando cerca de 15 quilômetros para chegar no município, eles foram ultrapassados por uma carreta e para não causar instabilidade na moto, Lourenço, que conduzia o veículo, foi para o acostamento, com isso foram surpreendidos por dois buracos, causando o acidente.

O casal sofreu escoriações pelo corpo, principalmente o rosto, Lourenço ainda teve lesão no cotovelo.

“Eu quero fazer um protesto, a BR-158 está bastante caótica, e isso não é novidade para ninguém. A gente ouve os relatos das pessoas reclamando, mas só sente mesmo quando é vítima”, disse Ozélia.

Ela faz um apelo para as autoridades responsáveis pela manutenção da rodovia deem atenção a esta rodovia. “Alguém precisa fazer alguma coisa”, afirmou.

Ozélia relata que pelo menos duas vezes por mês faz o trajeto, porém sempre o fazia de carro. “De moto, principalmente, você anda com muito medo. Na hora chovia e o fluxo estava intenso nos dois sentidos e meu marido sempre jogava para o acostamento, pois quando passa carreta causa instabilidade na moto. Numa dessas vezes nos deparamos com dois buracos e por conta da chuva não sabíamos da profundidade, foi quando caímos”, relatou.

Outro ponto citado por Ozélia é o fato de o asfalto estar com deformidades, segundo ela, em alguns pontos os motoristas até andam na pista contrária. “Vimos muitos buracos, mas a gente observa que os motoristas andam tomando a pista contrária, buscando uma melhor condição para trafegar. Nas beiradas da pista o asfalto está derretendo. Está horrível”, pontuou.

A confeiteira pede que alguma providência seja tomada, seja a estadualização ou a privatização, fazendo um comparativo com a rodovia no Estado de São Paulo. “Quanta maravilha você tem de Santa Fé do Sul (SP) para frente; você anda em duas vias e anda mais tranquilo, nem que seja preciso desembolsar um pouco, mas que não seja uma coisa que vai ceifar sua vida”, finalizou.