HISTÓRIA NO CICLISMO

Campeão aos 13 anos, Antônio das Graças representa o pioneirismo do ciclismo em Paranaíba

A paixão pelo ciclismo começou quando ganhou de seu pai sua primeira bicicleta

24 MAI 2019 • POR Alex Santos • 17h18
Impossibilitado de pedalar, Antônio hoje pratica natação - Alex Santos

A prática do ciclismo de velocidade e de aventura ganha cada vez mais adeptos em Paranaíba. Eventos especialmente voltados aos esporte e grandes investimentos na compra de bicicletas, demonstram a relevância e força que o esporte vem alcançando entre os munícipes. 

Sejam em espaços públicos, avenidas, rodovias ou estradas de chão, as bicicletas estão ainda mais presentes no cotidiano paranaíbense. Um cenário não tão comum em outras épocas, porém, alguns personagens foram importantes para que o esporte ganhasse cada vez mais notoriedade, assim como no contexto atual.

Antônio das Graças Alves, ou mais conhecido como Tony e Musa,  Uniformes, tem 68 anos. Já aposentado, não pratica mais o ciclismo por conta de um problema de saúde. A paixão pelo esporte começou já na infância, quando ganhou a primeira bicicleta de seu pai. Desde o momento a bicicleta se tornou sua companhia diária e sobre ela construiu uma história, e também ficou na história de Paranaíba como um dos pioneiros do esporte no município.

No ano de 1963, Antônio participou de sua primeira corrida no ciclismo de velocidade. A 1ª Corrida Intercolegial realizada em Paranaíba, ficaria marcada em sua história, e do esporte no município, se tornado o campeão, ou o primeiro, da modalidade com apenas 13 anos de idade, porém, prefere apenas ser lembrado pelo feito e dedicação ao esporte. “Não tenho uma certeza, mas, desconheço se houve outra corrida. Acredito que foi a primeira disputa que me sagrei campeão e desde então, não parei de me dedicar ao esporte”, contou.

Sobre o cenário de crescimento do esporte em Paranaíba, de maneira humilde, Antônio das Graças Alves, se alegra por ter contribuído e ter se tornado um dos exemplos de pessoas que ajudaram no reconhecimento do ciclismo no município. “Fico muito contente por ter servido de exemplo. Hoje me alego em ver os jovens praticando esporte. Sempre incentivei, porque, o esporte tira o jovem do álcool e das drogas”, disse. 

Atualmente, Antônio não pratica mais o ciclismo, mas, continua na vida esportiva. Agora praticando natação, a modalidade, além de beneficiar a sua saúde, o aproxima do que tanto gosta de praticar. Sempre ligado a prática de esportes, a paixão pelo ciclismo continua, porém, como incentivo para que outras pessoas pratiquem. “Desde criança gostava muito de esporte. O esporte é vida!”, finalizou.