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A 17ª edição da Expoleite tem início com esgota de animais do torneio leiteiro

Expectativa de produtores é superar produção de edições anteriores

26 JUN 2019 • POR Alex Santos • 16h04
Premição para animais com maior produção do torneio leiteiro chega a R$3 mil - Alex Santos

A 57ª Adição da Exposição Agropecuária de Paranaíba, teve início nesta quarta-feira (26), com a primeira esgota de animais participantes do torneio leiteiro, dentro da programação da 17ª Expoleite. Nesta edição, cerca de 15 animais de produtores rurais de Mato grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás, estão na disputal quaais animais registram maior produção de leite durante os o período de exposição.

A ordenha é feita duas vezes ao dia, as 5h e 17h, e seguem até o dia 29 de julho, quando se encerra a parte de ordenha do torneio leiteiro. Além do torneio leiteiro, na parte leiteira também são realizados leilão de animais da raça girolando e leilão especial de gado leiteiro. 

De acordo William Elias, produtor de leite do município e membro do conselho da Expoleite, a expectativa é que a 17ª edição seja uma das maiores do Estado, em termos de genética dos animais em exposição. “Estamos com grande destaque esse ano. Podemos chegar como a maior do Estado, hoje a maior é Campo Grande”, disse.

Participando a quatro anos da Expoleite, Alexandre Pera, é gerente da fazenda Belas Artes de Rio Brilhante. Na edição passada a vaca “Navegante” foi a grande vencedora da categoria Vaca Adulta, contabilizando 44 quilos de leite em 2019. A expectativa é que o animal continue com o título de maior lactação este ano. “Esse ano ela vai bater a produção do ano passado. Esse vai aumentar a produção”, disse.

Roni Rodrigues de Freitas, produtor rural da cidade Lagoa Santa, cidade do interio de Goiás, participa do torneio leiteiro desde 2006. Com oito animais leiteiros expostos na feira, o produtor acredita que a feira estimula a produtividade e genética leiteira em Paranaíba e região. “Paranaíba é uma grande bacia leiteira do Estado. A feira é muito importante para estimular o produtor”, falou.

Voltado para a parte genética dos animais expostos, que vão ao julgamento de pista, Muller Medeiros, de União de Minas (MG), conta que há uma grande procura de produtores da cidade e região por animais leiteiros de genética, além dos cadastros para participação dos leilões, que tem sido satisfatória. “Viemos bem forte este ano, temos bastante procura”, disse.