Prevenção

Saúde alerta sobre importância da vacinação contra sarampo

Três Lagoas não registrou caso da doença, mas SP apresenta surto de sarampo

7 AGO 2019 • POR Kelly Martins • 15h30
A pessoa que já tomou duas doses da vacina da tríplice viral está imunizada. A vacina é a única forma de prevenção - Arquivo/JPNEWS

O Ministério da Saúde alerta aos pais, mães, e responsáveis que vão viajar com os filhos menores de um ano de idade sobre o surto de sarampo em alguns estados do país. Em Três Lagoas assim como em Mato Grosso do Sul nenhum caso foi registrado. Porém, a preocupação é porque São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, por exemplo, apresentaram alta incidência da doença.

Por isso a recomendação é de que as crianças sejam vacinadas no período de 15 dias antes da viagem. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, para atingir a meta do Programa Nacional de Imunização é preciso imunizar 95% das crianças com um ano. Porém, dados registrados em 2019, entre janeiro e junho, indicam que Mato Grosso do Sul está 83,54 % dessa faixa etária imunizada.

O Setor de Imunização de Três Lagoas aponta que a cobertura vacinal entre os moradores é de 100%, assim, nem o município e nem o Estado estão na lista vermelha do Ministério da Saúde. A imunização pode ser feita em todas as unidades básicas de Saúde. Segundo a coordenadora do Setor, Humberta Azambuja, a cidade costuma pedir mil doses mensalmente. O último registro de sarampo em Mato Grosso do Sul foi em 2011.

A pessoa que já tomou duas doses da vacina da tríplice viral está imunizada. A vacina é a única forma de prevenção.

Sintomas e complicações

Os sintomas mais comuns da doença são: febre alta, dor de cabeça, manchas avermelhadas na pele (aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), tosse, coriza e conjuntivite. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento se alguém, com quem se teve contato, ficar doente.

As complicações decorrentes do sarampo são mais graves em crianças menores de cinco anos e podem causar meningite, encefalite e pneumonia. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar, por isso o alto poder de contágio da doença.