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Deputado diz que prioridade da tribuna é para quem teve voto

Segundo parlamentares, projeto segue tendência nacional e acaba com banalização

20 AGO 2019 • POR Gabi Couto/CBN • 17h18
Representantes do Fórum dos Servidores acompanharam discussão antes da retirada do texto da pauta da ordem do dia - Gabi Couto/CBN

O projeto de lei que proíbe o uso da tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul por representantes de entidades e sindicatos foi retirado de pauta pelo deputado estadual Gerson Claro (PP).

Os parlamentares alegam que os representantes do povo devem usar as audiências públicas e reuniões dos setores que desejam discutir. O deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB) ressalta os excessos anteriores e diz que não convida mais ninguém para "não ficar feio para a instituição" devido a debandada de parlamentares durante o pronunciamento de terceiros.

Alguns representantes de servidores públicos compareceram acompanharam a discussão que antecedeu a retirada do projeto da pauta. Eles acompanharam com mordaças pretas na boca. Um deles era  Otacílio Sakai Júnior, presidente do Sindetran/MS.

O relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa de Leis, deputado estadual João Henrique Catan (PL), foi contra o texto, mas a maioria foi a favor. Por isso ele usou a tribuna para tentar votar o texto e derrubá-lo ainda nesta terça-feira (20). Em seu discurso ele citou várias referências bibliográficas e acredita que a retirada do projeto mostrou fortalecimento de quem é contrário à proposta de restrição da tribuna.