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Três Lagoas registra primeiro caso de sarampo

Vítima é um homem de 52 anos e esteve, recentemente, em uma cidade paulista

4 SET 2019 • POR Tatiane Simon • 16h18
Vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral e está disponível na rede pública - Arquivo/JPNews

A Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Três Lagoas confirmou nesta quarta-feira (4) o primeiro caso de sarampo na cidade. Trata-se de uma homem de 52 anos e há suspeitas de que a vítima tenha contraído a doença durante uma viagem para Jundiaí, no interior de São Paulo. O estado paulista enfrenta um forte surto da doença desde junho deste ano e já soma 2.753 casos confirmados.

Segundo nota emitida pelo departamento de saúde, o homem apresentou os primeiros sintomas de sarampo quando ainda estava em Jundiaí e retornou a Três Lagoas cinco dias após o início da fase chamada exantema. O período é marcado por manchas e erupções cutâneas, sintomas típicos da doença e é considerado de não transmissibilidade da doença.

Sintomas

Tosse persistente, corrimento no nariz, irritação nos olhos, mal-estar, febre, conjuntivite, convulsões, perda do apetite, manchas avermelhadas na pele do rosto e manchas brancas dentro da bochecha.

Calendário de vacinação

Para evitar a doença, é importante seguir o calendário de vacinação em crianças disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Em Três Lagoas, todas as unidades de saúde possuem doses da vacina tríplice viral. Na semana passada o município recebeu uma remessa extra de doses que são destinadas aos bebês com menos de 6 meses.

Bebês de 6 meses a 1 ano incompletos devem tomar a “dose zero”, que é extra. Ao completar 12 meses, devem tomar normalmente uma dose da tríplice viral. Aos 15 meses, devem tomar mais uma dose.

Pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem ter duas doses da tríplice viral comprovadas. Se não está marcada na carteirinha ou não se lembra, deve procurar uma unidade de saúde e regularizar a situação.

Adultos de 30 a 49 anos devem ter pelo menos 1 dose da tríplice viral. E adultos com mais de 49 anos não precisam se vacinar, por já terem tido contato com a doença no passado.