SOLIDARIEDADE

Caso Camila faz população zerar estoque de pomada em farmácia

Camila da Costa de 6 anos, sofre de uma doença rara e precisa de tratamento

20 NOV 2019 • POR Alex Santos • 14h52
Rogério Aparecido Nunes e Vanessa da Costa Santos vieram de Rondonópolis (MT) e estão há dois meses no município - Arquivo

A repercussão do momento enfrentado pela Camila da Costa Rodrigues lira, 6 anos, que sofre de uma doença rara chamada epidermólise bolhosa, mobilizou inúmeras pessoas dispostas a ajudar na compra de medicamentos necessários para o tratamento da criança. Em uma das farmácias no município, a pomada usada para tratamento da enfermidade acabou em poucas horas após a reportagem do JP News.

Segundo a família, por conta da enfermidade, pedaços de pele da Camila começam a cair e diversas feridas se espalham pelo corpo. Nos períodos do dia em que a temperatura aumenta, as dores e irritações causadas pelas feridas são constantes. O medicamento comum mais usado neste caso é a pomada Diprojenta Creme e óleo de girassol.

Sensibilizada com o problema enfrentado pela família, a fonoaudióloga Rosangela Martins, resolveu contribuir no tratamento da criança. A surpresa e ao mesmo tempo alívio, foi o fato da farmácia onde costuma comprar medicamentos, ter o estoque de pomadas esgotado rapidamente após a publicação da reportagem. “Graças à Deus, o medicamento acabou na farmácia que eu compro, devido à reportagem. Todos ajudando. Fizeram mais pedidos!”, comentou na publicação.

A rede de farmácias, localizada na região central da cidade, informou que o estoque de tubos Diprojenta se esgotaram em consequência da grande procura da população, entretanto, novas unidades do medicamento já estão sendo disponibilizadas para reposição do estoque.

O casal, Vanessa da Costa Santos e Rogério Aparecido Nunes, recém chegado a Paranaíba (MS), vindos de Rondonópolis (MT), sofre com a falta de emprego e condições para prosseguir com o tratamento da filha.

Além da falta de mantimentos e móveis, desde que chegaram ao município, pouco mais de dois meses, eles não conseguiram atendimento médico para acompanhar o caso da criança.

A família continua a receber doações na residência, localizada na rua Jupira Prata de Castro, 590. Próximo a Clínia da Mulher.