FEMINICÍDIO

Ex-diretora de escola é morta a tiros por ex-namorado. ATUALIZADA

Ângela Jorge, de 62 anos, foi morta depois de sair de baile, na noite desta sexta

30 NOV 2019 • POR Valdecir Cremon • 07h56
Policiais militares isolaram o local do crime, no início da madrugada de hoje; Ângela no destaque - Reprodução

A professora de Língua Portuguesa, Ângela Maria Jorge, de 62 anos, foi assassinada com dois tiros de revólver, no final da noite desta sexta-feira (29), no bairro Vila Nova, zona Norte de Três Lagoas, por um ex-namorado, que tentou se matar em seguida ao crime. Carlos Roberto Felipe, de 65 anos, não teria se conformado com o fim de um relacinado com a vítima.

Ângela foi diretora da escola estadual Bom Jesus, do Jardim Wendrel, zona Leste da cidade, até 2017, quando se aposentou.

Carlos Felipe, conhecido por Batoré, foi levado pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), em estado grave, ao Hospital Auxiliadora, com um ferimento na cabeça. A assessoria de imprensa do hospital informou, às 9h25 (MS), que o paciente foi transferido, em estado grave, para um hospital de Campo Grande às 6h50 de hoje. A nota diz que o paciente tem ferimento próximo a orelha direita e que "foi estabilizado" paraa transferência.

O feminicídio teria ocorrido pouco depois de Ângela se negar a ser acompanhada de volta para casa por Felipe, na saída de um baile. Ela estaria em companhia de um amigo quando foi atingida por dois tiros. A arma - um revólver calibre 32 - foi apreendida por policiais ao lado do corpo do atirador.

A identificação do autor foi possível por meio de documentos encontrados por policiais militares em um carro que seria dele, junto a uma carta em que teria anunciado a intenção de assassinar a ex-namorada. 

O caso - primeiro feminicídio deste ano, em Três Lagoas - foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e será investigado pela Polícia Civil. (Com informações de Alfredo Neto)

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