CASO CLEUDINA

Advogado da família diz que contestará laudo de médica

Advogado afirma que tem comprovações de que motorita estava alcolizado

3 DEZ 2019 • POR Talita Matsushita • 15h33
Cleudina Laura da Silva Sousa, 52 anos, faleceu um dia após acidente automobilístico, no dia 23 de novembro - Reprodução

A morte de Cleudina Laura da Silva Sousa, 52 anos, que faleceu um dia após acidente automobilístico, no dia 23 de novembro deixou muitos paranaibenses revoltados, principalmente pelo fato do condutor da caminhonete, Carlos Antonio de Paula, 42 anos, ter sido liberado mesmo tendo ingerido bebida alcoólica. O homem, que se recusou a realizar teste de alcoolemia, não foi preso devido a médica perita ter constatado que ele não estava embriagado.

O advogado da família de Cleudina, Ezio Trindade Martins, disse que vai trabalhar para promover as ações legais para  a impiosição de penalidade previstas nos Códigos Brasileiro, sendo que Carlos apresentava sinais de embriaguez, que foram confirmados pelos policiais que atenderam a ocorrência no local, testemunhas e vídeos, que estão em poder da família.

“Ainda não tive acesso ao laudo, mas já me entrevistei ao delegado, que preside e será o condutor do inquérito na Delegacia de Paranaíba e demonstrei à ele, que este laudo seja realmente apresentado dentro dos padrões técnicos”, disse.

O advogado explicou que vai oferecer denúncia ao Ministério Público, e se apresentar como assistente da acusação, para promover qualquer ato necessário para que o condutor possa pagar de acordo com a lei. “Esse é o desejo da família”.

“Já as temos [provas] para comprovar que o condutor dirigia sob efeito de substancia alcoólica ou análoga. Na verdade não existe hierarquia entre os exames, o exame dado pela perita não é superior às declarações dos policiais militares ou as pessoas que ali estavam e presenciaram in loco o acidente de tamanha fatalidade.”

Ouça a entrevista: