educação

Professor da UFMS inova com métodos avaliativos dinâmicos

Para o professor, esse tipo de avaliação aumenta a motivação

6 DEZ 2019 • POR Da redação • 14h25
Para o professor, esse tipo de avaliação aumenta a motivação e o envolvimento do acadêmico - Divulgação

Pensando que a sociedade está sempre em constante mudança e a educação também passou e passa por esse processo de modificação, Wesley Ricardo de Souza Freitas, professor do curso de Administração do Campus de Paranaíba da UFMS (CPAR), decidiu substituir as tradicionais provas por avaliações mais dinâmicas e práticas, e tem observado resultados positivos.

Segundo o professor, métodos extremamente tradicionais de ensino e avaliação permanecem como sendo os mais utilizados e geram angústia e medo a muitos estudantes, seja na educação básica ou no ensino superior.

O docente ministrou nesse segundo semestre de 2019 a disciplina de Gestão de Recursos Humanos II, e conta que com o passar dos anos em salas de aula, percebeu que as provas convencionais provocam uma “decoreba” – os alunos ficam preocupados em obter resultados imediatos e não aprofundam o conhecimento sobre o assunto, decorando apenas o conteúdo que será exigido na prova.

Para substituir as provas escritas, Wesley propôs a criação de peças de teatro, vídeos e podcasts para o YouTube como parte da avaliação semestral. “Para criar uma história simulando o ambiente real de uma organização, o acadêmico precisa compreender o conteúdo teórico, pois o teatro envolve muitas cenas que demandam a compreensão profunda dos conceitos discutidos em sala”, explica.

Para o professor, esse tipo de avaliação aumenta a motivação e o envolvimento do acadêmico, o que reflete na melhoria da aprendizagem e, consequentemente, reduz a evasão e os índices de reprovação na disciplina, algo que tem sido observado por ele desde que iniciou essa nova metodologia.

“O medo do desconhecido leva à resistência, mas depois que os alunos compreendem que a atividade agrega para a formação, há o comprometimento, pois também gera a integração e o empenho dos acadêmicos, inclusive, de forma divertida”, conta Wesley. (Com informações da assessoria)