alerta

Janeiro fecha com 88 vítimas de dengue em Três Lagoas

Mato Grosso do Sul contabiliza seis mortes em decorrência da doença neste ano

30 JAN 2020 • POR Tatiane Simon • 11h00
Moradores com suspeita de dengue procuram atendimento médica na UPA - Arquivo/JPNews

Subiu para 88 o número de pessoas que contraíram dengue em Três Lagoas desde o início deste ano. A média é de que 3 moradores são diagnosticados com a doença por dia no município. A informação é do boletim de monitoramento da dengue. O documento revela que 221 pessoas procuraram atendimento médico em unidades públicas de saúde porque apresentavam os principais sintomas de dengue. Mato Grosso do Sul contabiliza seis mortes em decorrência da doença neste ano.

O boletim mostra que na primeira semana de janeiro, 78 casos foram notificados como suspeitos. Na semana seguinte, o número saltou para 108. Na terceira semana do mês, reduziu para 86 suspeitas e agora o índice é recorde: 221 ocorrências.

No ranking dos bairros com maiores índices de infestação o destaque é Jardim Dourados. Em seguida, Alto da Boa Vista, Distrito Industrial, Santa Luzia, Santa Terezinha, Jardim das Acácias, Vila Piloto e Santa Rita.

A infestação é maior nesses bairros principalmente por falta de limpeza nos quintais e em terrenos baldios. O Departamento de Fiscalização de Obras e Posturas, da Prefeitura de Três Lagoas, tem intensificado os trabalhos. O objetivo é reduzir pontos onde possam acumular água e, claro, combater a proliferação do mosquito da dengue. De acordo com o diretor do departamento, Gustavo Wenzel, no ano passado, mais de 900 proprietários de terrenos foram notificados. Neste ano, o saldo já passou de 100.

A prefeitura disponibiliza um canal direto com o morador que queira fazer alguma denúncia através da ouvidoria pelo telefone 3929-1488. Pelo portal oficial da prefeitura, na aba ouvidoria, ou pessoalmente no prédio da prefeitura.

Nesses casos, o dono do terreno é notificado. Se não providenciar a limpeza, ele recebe uma multa de 1% do valor venal do imóvel. Em último caso, a prefeitura limpa e cobra do proprietário uma taxa de 1 unidade fiscal de referência municipal, que hoje está cotada em r$ 4,90, aplicada sobre o metro quadrado do imóvel.