Economia

Cenário melhora e medo diminui em junho, diz pesquisa

Segunda edição da pesquisa impactos do coronavírus no comércio de MS mostra que houve menos demissões e efeitos no faturamento

19 JUN 2020 • POR Ginez Cesar/Isabelly Melo • 12h31
Segunda edição da pesquisa impactos do coronavírus no comércio de MS mostra que houve menos demissões e efeitos no faturamento - Isabelly Melo

Apesar das previsões de retomada lenta da economia, o comércio do Estado já sente uma amenização dos impactos da pandemia de Covid-19. É o que indica a segunda edição do estudo “Impactos do Coronavírus no Comércio de Bens e Serviços de MS”, divulgada pelo Sebrae/MS e o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio (IPF-MS).

O levantamento mostra que o comércio atravessou sua pior fase em abril e maio e, a partir de junho, a tendência é de melhoria. Alguns indicativos são o grau de medo com a pandemia ter diminuído, tanto para empresários quanto consumidores; aumento nas vendas para alguns segmentos; e as demissões terem perdido força, principalmente na mesorregião Leste. Enquanto em abril, 38% das empresas precisaram demitir, em junho, 28% tomaram esta medida.

No que diz respeito a receio com os impactos da pandemia, a pesquisa aponta que o grau de medo (medido em uma escala de 1 a 5), obteve uma redução no nível mais alto, que corresponde a “muito medo”.  No caso dos empresários, em março, o receio era alto para 50% dos entrevistados; em abril, o índice caiu para 44%, e no início de junho, apenas 36% escolheram o grau 5.

Em entrevista à rádio CBN nesta sexta-feira (19) a analita do Sebrae, Vanessa Schmidt detalhou os dados da pesquisa. Confira.