VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Homem ameaça matar esposa gravida e ateia fogo nas roupas da vítima

O autor ainda tentou fugir da PM mas felizmente foi preso após perseguição pelo bairro Interlagos

8 MAR 2021 • POR Alfredo Neto • 10h00
Homem bêbado foi preso após agredir esposa gestante e ameaçar matá-la à tiros - Divulgação/Polícia Militar

Um homem de 24 anos foi preso neste final de semana após agredir e ameaçar matar a mulher de 32 anos que está grávida de 6 meses após uma briga do casal na noite de sábado (6) na rua Egydio Thomé, bairro Interlagos, zona Oeste de Três Lagoas.

Consta no boletim de ocorrência que após uma discussão do casal, a mulher acabou segura pelos cabelos por seu convivente e obrigada a entrar para dentro de casa e sendo agredida logo em seguida. Depois de agredir a vítima, o autor teria pego uma faca de serra e ameaçado matar a esposa e o filho do casal que ela está gerando em seu ventre.

Vizinhos que teriam escutado os gritos de socorro da vítima, ligaram para à Polícia Militar e interviram na violência doméstica tentando segurar o autor até a chegada dos militares, mas o autor conseguiu se soltar e fugir proferindo ameaças de morte à esposa e aos vizinhos.

Após se desvencilhar dos vizinhos, o autor entrou em uma pick-up Strada de cor branca e saiu, mas o mesmo acabou encontrando a viatura da PM, ao ver os policiais o autor acelerou e empreendeu fuga pelas ruas do bairro desrespeitando as ordens para que parasse o carro.

A perseguição parou no cruzamento da rua Egydio Thomé, com a avenida Fillinto Mülher, após ser dominado pelos militares o autor foi algemado e levado até a residência onde foi constatado que além de agredir, ameaçar a esposa e os vizinhos, o autor teria ateado fogo nas roupas da vítima. o homem de 24 anos recebeu voz de prisão por (violência doméstica, desobediência à ordem policial, ameaça de morte, direção perigosa e velocidade incompatível com o permitido para a via pública).

Na delegacia o autor da violência domestica prestou depoimento e foi autuado em flagrante pelos crimes apontados pela PM, e a vítima relatou ao delegado de plantão que teme pela própria vida e que desejaria a medida protetiva de urgência, para que a justiça impedisse que o convivente se aproximasse dela.