Obras paralisadas dependem de questão judicial, segundo secretário da SISEP

Iniciada há 30 anos, construção não tem prazo definido para ser finalizada

s obras do local onde deve ser construído o Centro Municipal de Belas Artes estão paralisadas e não tem prazo definido para retornarem, porque dependem da justiça. Iniciado em 1991, o local chegou a ser inaugurado em 1994 mesmo sem estar finalizado, como Estação Rodoviária, e agora se tornou abrigo para moradores de rua.

Para residentes e pessoas que trabalham próximas, o lugar, localizado no Jardim Cabreúva, é bastante perigoso, principalmente após às 18h. “Usuário de droga tem bastante. Ontem mesmo estávamos trabalhando aqui e saiu um homem com a testa machucada. Para quem faz caminhada ou passa por aqui, é arriscado”, alerta o operador de escavadeira, Weverton Garcia.

O projeto para transformá-lo em espaço de cultura não é novidade. Em 2007, a gestão pública municipal divulgou o projeto e em 2019 chegou a abrir licitação para a reforma. De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (SISEP), Rudi Fiorese, a empresa iniciou as adequações, mas levou o caso à justiça.

“Tem uma questão judicial da empresa, que alega que fez serviços pelos quais não recebeu. Estamos fazendo uma nova licitação, mas estamos dependendo da justiça para finalizar a obra”, explica.

Como forma de ocupar a área, será construído um conjunto habitacional atrás da obra paralisada. A preparação da área já foi iniciada, serão arquitetados apartamentos avaliados em R$ 180 mil, segundo a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (AMHASF). O início da construção, porém só deve acontecer após o sorteio das unidades, previsto para 6 de agosto deste ano.