ALIMENTAÇÃO MAIS CARA

"Agora vai só ovo e frango, é o que tá dando", relata desempregada sobre alta dos preços

Moradora do Noroeste, Edna perdeu emprego durante a pandemia e sobrevive de bicos

12 NOV 2021 • POR Giovanna Dauzacker • 15h00
Foto: Isabelly Melo

Armário cada vez mais vazio. Isto é o que mais de 13 milhões de brasileiros, que ficaram desempregados durante a pandemia, veem quando abrem o local em que guardam mantimentos na cozinha. Este é o caso da secretária Edna Maria Gonçalves.

Moradora do Noroeste, em Campo Grande, ela perdeu o emprego fixo no início da disseminação dos casos de covid-19 e desde então, ela e o marido sobrevivem de bicos. “Não é sempre que tem e quando não tem é um apuro né, porque tem que pagar aluguel, comprar gás, então eu passo muito apertado”.

De outubro de 2020 até outubro deste ano, os preços de produtos tiveram aumento de 10,67% na Capital, segundo o último levantamento do Índice Nacional dos Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Somente neste ano, o grupo da alimentação e bebidas teve alta de 6%. Aumento esse que os campo-grandenses têm sentido no bolso. Mas por quê os valores têm subido tanto ao longo de 2021? Segundo a economista Daniela Dias, há uma série de fatores.

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