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Aposentados pressionam pela isenção na taxa da Previdência

Pede isenção da cobrança previdenciária de aposentados e pensionistas de MS até o valor do teto nacional pago pelo INSS

23 MAR 2024 • POR Lígia Sabka/ Gerson Wassouf • 13h30
Categoria pede isenção da cobrança previdenciária de aposentados e pensionistas de MS até o valor do teto nacional pago pelo INSS - Gerson Wassouf/CBN Campo Grande

Servidores aposentados do Estado têm comparecido constantemente nas sessões da Assembleia Legislativa e, na quinta-feira (21), última sessão da semana, tiveram o apoio dos profissionais da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS).

Mais de 500 manifestantes estiveram presentes no Palçácio Guaicurus, sede do Legislativo Estadual. Muitos ficaram para fora do plenáriopor falta de espaço nas galerias.

Os aposentados e pensionistas do Estado de Mato Grosso do Sul reivindicam a isenção da alíquota da previdência descontada mensalmente sobre os benefícios pagos. “Nós somos, no estado, 29 mil servidores aposentados e, desde 2021, passamos a ter um desconto de 14% em cima da remuneração mensal. Isso deu um impacto financeiro muito grande na vida dos aposentados”, disse a aposentada Auxiliadora Darc Espíndola.

O presidente da Fetems, Jaime Teixeira informa que “em 12 estados da União não se cobra previdência dos aposentados até o teto do Regime Geral de Previdência. Esse teto hoje é de R$ 7,8 mil. O que acontece aqui em MS,  é que é taxado a partir de um salário mínimo e o que nós queremos é a isenção até o teto”.

Um grupo de trabalho foi criado para resolver o impasse e vai trabalhar em conjunto com a comissão do legislativo formada para intermediar o assunto entre Governo do Estado, servidores aposentados e pensionistas.

Fazem parte do grupo deputados e representantes da Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul (Ageprev), Casa Civil, Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov) e Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD).

Nessa última semana começou a tramitar um projeto na Casa de Leis com mudanças propostas pelo executivo estadual, mas os previdenciários não concordaram com os termos e o impasse continua.