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Fatores genéticos e comportamentais podem afetar estética íntima feminina

Mulheres a partir dos 35 anos começam a perder colágeno vaginal, alerta ginecologista

18 ABR 2024 • POR Karina Anunciato • 09h30
Kamille Said, ginecologista no estúdio da rádio CBN-CG - Foto: Mateus Adriano/ CBN-CG

De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética, no Brasil a cirurgia íntima é a terceira mais realizada no país. A intervenção na estética vaginal, muito além do caráter visual, tem como objetivo proporcionar a funcionalidade, qualidade de vida e fortalecer a autoestima feminina.

Segundo a ginecologista, Kamille Said, a ninfoplastia é um conjunto de técnicas voltada ao conforto e bem-estar da mulher. “Fatores genéticos e comportamentais podem afetar a estética vaginal. O excesso de pele, a flacidez em decorrência da idade entre outros fatores podem dificultar a rotina da mulher, inclusive, a vida sexual e ainda contribuir para infecções urinárias, por exemplo”.

Entre as técnicas utilizadas para devolver a funcionalidade à mulher estão: a cirurgia e o laser. “A utilização do laser na região íntima pode ser usado para estimular a produção de colágeno e ácido hialurônico, contribuindo com a lubrificação, tônus muscular e prevenindo a incontinência urinária”.

Questionada sobre a perda de sensibilidade na região com a cirurgia, a médica explicou que isso não ocorre porque a estética íntima atua nos grandes e pequenos lábios da vagina, local em que não há terminações nervosas, apenas pele. “O clitóris é que tem inervação, mas neste caso é uma outra situação específica. A estética trabalha nos pequenos lábios, na simetria”. Acompanhe a entrevista completa.