Misto terá novidades somente após as eleições

Reuniões, arbitral da federação, busca por patrocínio e contratações devem agitar o clube

4 OUT 2012 • POR Claudio Pereira/Arquivo JP • 08h52
Teixeira (centro) afirmou que jogadores que já atuaram no clube serão contatados

Os bastidores do Misto estão “fervendo”. Mas, devido às eleições municipais, nenhuma novidade deve ser divulgada antes da definição de prefeito e vereadores. A opinião unânime entre os diretores é de que o planejamento está sendo feito para que o time volte à Copa do Brasil, seja com o título ou com um novo vice-campeonato.

Algumas equipes do Estado como Cene e Comercial de Campo Grande já estão se reforçando e montando elenco para a temporada 2013. O “Carcará” está atrasado então? Não é que o pensam os dirigentes. “O procedimento está sendo correto. Vamos correr atrás de patrocínio primeiro. Tudo o que reconquistamos este ano, como a credibilidade, a transparência, precisam ser mantidos. Esse tempo é o correto. Não adianta correr”, disse o vice-presidente, Antônio Carlos Teixeira de Freitas.

Uma reunião geral da diretoria do Misto será marcada para logo após as eleições. Nela, serão tratados assuntos como treinador, elenco e patrocínio. “Estamos pensando em chamar alguns jogadores que já atuaram aqui. Queremos montar um time que a gente conhece. As prioridades são Nilton [zagueiro], Maicon [zagueiro] Cristiano [atacante], Maringá [volante] e Sandrinho [atacante]”, explicou Teixeira.

O novo diretor de marketing do clube, o médico Paulo Jorge Salomão da Camara Nery, seguiu pela mesma linha. “Estamos dentro do cronograma. Houve uma renovação da diretoria e depois das eleições teremos novidades. A nossa intenção, que é a de todo três-lagoense, é de disputar sempre a Copa do Brasil”.

EM CIMA

O diretor de futebol, José Gonçalves, não discordou dos colegas, mas acredita que o Misto está “em cima da hora” na preparação. “Este ano montamos um time forte, mas para não cair. Agora, o objetivo é ser campeão. Mas precisamos urgente de algumas coisas, como por exemplo, contratar o treinador, alugar e montar a casa do atleta, começar a contratar jogadores”.

Mesmo com a preocupação, Gonçalves também frisou que a prioridade é financeira no momento. “Quero salientar que não começamos ainda porque precisamos de dinheiro. Não adianta contratar o técnico, alugar imóvel, se não há previsão de receita para pagar as despesas”.