Observatório - 21 de dezembro de 2012

21 DEZ 2012 • POR Redação • 07h35

 FORASTEIRO
A Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer (Sejuvel) de Três Lagoas não deverá ser ocupada pela vice-presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, Elaine Sá Costa, como chegou a ser ventilado. O titular da pasta a ser indicado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS) sairá dos quadros de assessores do petista. Resta saber se é do time que atua em Brasília ou da equipe de Campo Grande. Janivaldo Bernardes, assessor do senador em Três Lagoas, é carta fora do baralho. 


DÉSPOTA
A pífia gestão do professor na Câmara de Três Lagoas poderia terminar sem os ataques do subserviente, que, ao invés de abrir as contas da Casa na audiência pública, valeu-se do poder da palavra para atacar o Jornal do Povo pelo simples fato de o veículo de comunicação cobrar clareza no Portal da Transparência, cumprindo assim, de forma civilizada, a lei do direito à informação. A Câmara poderia ter contratado um web desenvolvedor para tornar mais pedagógico o Portal da Transparência da Câmara. Não o fez por razões que só o professor pode explicar, afinal, o poder da caneta ainda está com ele, pelo menos até 31 de dezembro. É lamentável que um detentor de mandato representativo ignore os postulados e os princípios mais elementares da democracia.

BLÁ-BLÁ-BLÁ
A julgar pelas informações divulgadas no Portal da Câmara sobre a prestação de contas do professor, aumentaram as dúvidas sobre os gastos da Casa. Não sobrou dinheiro porque aumentou o volume de despesas, por razões diversas, incluindo a “expansão” da folha de salários. De qualquer forma, tentou-se explicar o inexplicável. 
MONÓLOGO
Repercutiu nas mídias sociais o fato de que, na audiência pública convocada pela Câmara de Três Lagoas para prestação de contas, alguns jornalistas não tiveram espaço para fazer quaisquer questionamentos sobre os gastos da Casa. A audiência fez lembrar um personagem de Chico Anysio, em que o marido não deixava a companheira abrir a boca. 

CORRIGINDO
Na nota “Mágica 2”, publicada neste espaço na edição de ontem, por um erro de digitação foi informado que “a sobra dos gastos do Legislativo três-lagoense neste ano chegou a R$ 8,189 milhões...”. Na verdade, a informação correta é de que “a soma dos gastos do Legislativo três-lagoense neste ano chegou a R$ 8,189 milhões...”.

 
De fato, o balanço publicado no Portal da Transparência da Câmara de Três Lagoas aponta para uma soma significativa. Não há como dizer se essa exorbitância justificaria a produção legislativa, até porque a atual gestão sequer atendeu aos inúmeros pedidos de informação sobre as leis elaboradas pela Casa por iniciativa dos vereadores. Sabe-se que há uma série de leis, mas não é possível mensurar se elas são exequíveis sem uma divulgação transparente. Daí a indignação com a falta de informação no Portal da Transparência “para inglês ver”.