Cerca de 50 idosos retornam aos estudos na UMI

Alunos iniciaram no projeto de extensão ?Universidade da Melhor Idade? no ano passado

5 MAR 2013 • POR Redação • 07h31

A aula inaugural da segunda turma de estudantes do projeto Universidade da Melhor Idade (UMI) está marcada para esta quarta-feira, às 14h30, no anfiteatro do Campus I, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O objetivo principal do projeto é integrar socialmente os idosos, valorizando o conhecimento como caminho para que eles possam alcançar a longevidade com qualidade de vida e saúde.

A UMI é um projeto de extensão da UFMS, coordenado pela professora universitária do curso de Direto, Vanessa Cristina Lourenço Casotti Ferreira da Palma. O curso com 57 alunos inscritos terá duração de nove meses e carga horária de 500 h/aula. O conteúdo é dividido em módulos nas seguintes disciplinas teóricas: enfermagem, letras, pedagogia, matemática, administração, ciências contábeis, geografia, história, e também aulas práticas como oficinas de artes, educação física, coral, teatro e dança. As aulas serão realizadas todas as quartas-feiras das 13h30 às 17h, no Campus I. O projeto conta com professores da UFMS e também da Prefeitura.

Conforme Vanessa, o curso não é maçante. O intuito dos professores é levar a turma, composta por alunos acima de 59 anos, a relembrar conteúdos já vistos anteriormente e também a aprender leis, com destaque para o Estatuto do Idoso e Direitos do Consumidor. “Os estudantes são bem ecléticos. Temos desde pessoas pós-graduadas até aquelas que só leem e escrevem. Isso permite uma troca de experiências muito positiva. O projeto está valendo a pena”, disse.

Cerca de 50 alunos que se formaram no fim do ano passado, segundo Vanessa, gostaram tanto do curso que procuraram a direção da UMI para se inscreverem novamente nesta segunda turma. Porém, para atender a essa demanda foi criado na UFMS-Campus I, cursos de línguas e informática básica.

APOIO
O projeto Universidade da Melhor Idade (UMI), hoje, tem o apoio da Eldorado Brasil e do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). Porém, na visão da coordenadora Vanessa, para um projeto social crescer a cada ano e ter ainda mais resultados positivos é preciso apoio de toda a sociedade, seja com investimentos financeiros, ou seja, com trabalhos voluntários, por exemplo, profissional para ministrar palestras, cursos artesanais etc.