Comerciantes de Paranaíba querem pressa na Zuna Azul

A Fecomércio também apresentou o resultado da pesquisa do Dia dos Namorados

7 JUN 2013 • POR Luana Chaves/JP • 07h45

Com muitos empresários e autoridades locais, a Associação Empresarial de Paranaíba (ACIP) realizou, nesta quarta-feira, 5, o 26º Café da Manhã Empresarial. O encontro discutiu a implantação da Zona Azul – sistema de cobrança por hora de estacionamento na área abrangida – em Paranaíba e apresentou o resultado da pesquisa de opinião pública do comércio varejista, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul (Fecomércio/MS).

Segundo Gilmar Góis, presidente da ACIP, o objetivo é aprofundar as discussões quanto à possibilidade de implantar a Zona Azul, por ser um assunto impactante, que altera hábitos de toda a população. O debate continua. Outras reuniões serão agendadas para amadurecimento da proposta e avaliação do projeto. “Estamos ouvindo a sociedade e os empresários para tomar uma decisão acertada. Acredito que a Zona Azul é necessária para disciplinar, inclusive, os usuários das vagas de estacionamento no centro de nossa cidade, já que hoje está difícil até mesmo para o nosso consumidor efetuar as suas compras”.

O projeto, salientou, normatiza e ajuda o centro da cidade a ficar mais bonito e organizado. Conforme o presidente, a grande maioria dos empresários é favorável.  Já sobre a pesquisa, Gilmar disse que o resultado é satisfatório e apresentou ao empresário o perfil de seu consumidor. 

O convidado do evento foi Tales de Souza Campos, economista da Fecomércio. Durante a sua exposição, ele apresentou os pontos favoráveis da implantação da Zona Azul para os comerciantes, a população e a Prefeitura. “Nós temos que acompanhar o processo de desenvolvimento. Há que se regulamentar o processo de ir e vir e o estacionamento que se tem na área central do comércio, onde o fluxo é maior. A rotatividade é fundamental e importante, pois os carros poderão estacionar com tranquilidade. Por um lado, existe o cliente; por outro, o empresário, que tem que se regulamentar. Ainda há o Poder Público, que tem que se organizar. Também há responsabilidade do Legislativo, do Executivo e da própria polícia.”, opinou. 
Com relação às pesquisas, Tales destacou que hoje o empresário toma suas decisões com base em números e análises para fundamentar-se na sua organização de preço, estoque, produtos e serviços fornecidos. 
As pesquisas sazonais realizadas nos períodos comemorativos, ressaltou, servem para fomentar informações para o empresário, para o reforço ou reorganização de seu estoque. Os resultados saem entre três e quatro semanas antes da data comemorativa e são disponibilizados na página da Fecomércio, onde também há um arquivo de pesquisas de anos anteriores, o que permite uma avaliação do mercado em longo prazo para definir a estratégia de venda.