Saúde

Saúde registra caso de síndrome de Guillan-Barré em Paranaíba

Paciente reage à medicação e começa a recuperar movimentos de mãos e pés

4 FEV 2016 • POR Roberto Chamorro • 19h32
Mosquitos transmissores de doenças - Reprodução/Facebook

Melhorou na manhã de hoje o estado de saúde da funcionária do Lar Santo Agostinho, de Paranaíba. Ela é a primeira moradora de Paranaíba diagnosticada com uma síndrome rara, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti - o mesmo inseto causador da dengue, febre amarela, Zika e Chikungunya.

A Síndrome de Guillan-Barré afeta o sistema imunológico e ataca a estrutura que protege as células nervosas. Assim, causa formigamentos e paralisa nos movimentos de braços e pernas, além de outras funções do corpo. Há perda acentuada de peso, além da fala, audição e visão. 

De acordo com registros médicos, trata-se de doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva a inflamações e fraqueza muscular.

Registros do Ministério da Saúde apontam para uma morte a cada seis casos da doença. 

A paciente, de 33 anos, está internada desde a semana passada na UTI do Hospital Universitário em Campo Grande. De acordo com familiares da mulher, os sintomas da enfermidade surgiram na segunda quinzena de janeiro.  

Ela foi internada inicialmente na Santa Casa de Paranaíba, depois de passar por mais de dez dias com febre, dores nas juntas e mal-estar, identificados inicialmente como dengue. A paciente permaneceu por menos de 24 horas na Santa casa de Misericórdia, sendo transferida na noite de terça-feira (2) para o hospital de Campo Grande.

Familiares disseram ontem que ela recebeu atendimento de especialistas em função da possibilidade de confirmação de caso da síndrome.