Atendimento

Reunião discute situação financeira do Hospital Auxiliadora

Hospital Auxiliadora atende os pacientes do SUS, não só de Três Lagoas, mas de outros municípios da região do Bolsão

1 ABR 2016 • POR Ana Cristina Santos • 07h35
Reunião contou com a presença da prefeita, do deputado, do diretor do hospital e do secretário de Saúde - Divulgação

Nesta quinta-feira a prefeita Márcia Moura (PMDB), o deputado estadual Ângelo Guerreiro (PSDB) e o diretor do Hospital Auxiliadora, Eduardo Otoni, se reuniram com o secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, para pedir apoio do governo do Estado no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Três Lagoas.

O Hospital Auxiliadora atende os pacientes do SUS, não só de Três Lagoas, mas de outros municípios da região do Bolsão. Devido ao aumento no número de atendimentos, os recursos que o hospital recebe da Prefeitura de Três Lagoas e dos governos estadual e federal, não têm sido suficiente para arcar com as despesas.

Por esse motivo, uma “força tarefa” foi montada para tentar viabilizar um aporte financeiro para o hospital continuar prestando atendimento aos pacientes do SUS. O diretor do hospital e o deputado têm percorrido os municípios da região na tentativa de sensibilizar os gestores a contribuírem financeiramente com o hospital.

E, nesta quinta-feira, se reuniram com o secretário estadual de Saúde solicitando um aporte de recurso, já que o atendimento prestado aos pacientes desses municípios, extrapolam o limite estabelecido na Programação Pactuada e Integrada (PPI).

Nelson Tavares, no entanto, disse que, no momento, não é possível o aumento do recurso destinado para a PPI, porém, comprometeu-se com a implantação da Regulação, além de deixar o Estado responsável pelas cirurgias eletivas. “Vamos estabelecer uma quantidade e essa proposta proporcionará uma economia ao hospital”, comprometeu-se o secretário.

Atualmente, as cirurgias eletivas são de responsabilidade da Prefeitura de Três Lagoas, por meio da contratualização, e geram um gasto de aproximadamente R$ 90 mil/mês. Com o governo do Estado assumindo essa responsabilidade, a prefeitura poderá aumentar o valor do repasse para o hospital.